Ademar e Cleusimar Cardoso, irmão e mãe da falecida ex-sinhazinha Djidja Cardoso, encontram-se em uma situação crítica dentro das unidades prisionais onde estão detidos, enfrentando crises de abstinência da droga cetamina. A informação foi revelada pela advogada de defesa, Lidiane Roque, neste domingo (2).
Presos há quatro dias, os dois familiares da ex-sinhazinha estão enfrentando os sintomas da dependência química da cetamina, uma substância anestésica comum em uso humano e veterinário. Verônica da Costa, gerente da rede de salões de beleza da família Cardoso, também está enfrentando dificuldades semelhantes.
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A suspeita é de que a morte de Djidja Cardoso tenha sido causada por uma overdose de cetamina, já que seu corpo foi encontrado com sinais de uso excessivo da substância. No entanto, os resultados do exame de necropsia, realizados pelo Instituto Médico Legal (IML), ainda não foram divulgados.
Segundo a defesa, os três estão em isolamento nas unidades prisionais, com Cleusimar em estado mais crítico, apresentando sintomas como tremedeira, sudorese intensa e ansiedade. Um dos advogados solicitou que ela recebesse tratamento médico na enfermaria do presídio.
Diante dessa situação preocupante, a equipe de defesa pretende entrar com um pedido de internação compulsória para os três envolvidos, buscando uma intervenção médica para lidar com a dependência química.
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A Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas divulgou um comunicado afirmando que possui um corpo técnico de saúde dedicado ao atendimento dos internos, com o objetivo de garantir a dignidade da pessoa sob custódia.
Redação AM POST