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Caso Djidja Cardoso

Ex de Djidja Cardoso diz a polícia que cobriu tatuagem com nome da seita ‘Pai, Mãe, Vida’

Segundo a polícia, o foco da seita seria tornar os integrantes desse segmento de cunho religioso dependentes químicos.

  • Por AM POST

  • 03/06/2024 às 19:23

  • Atualizado em 04/06/2024 às 09:08

  • Leitura em dois minutos

Caso Djidja Cardoso – O fisiculturista Bruno Roberto da Silva Lima, de 31 anos, ex-noivo da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, foi convocado ao 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP) para prestar depoimento nesta segunda-feira (3). A convocação ocorreu após a trágica morte de Djidja, encontrada sem vida, em sua casa, na última terça-feira (28), aos 32 anos, devido a uma suposta overdose de ketamina.

O delegado Cícero Túlio, titular do 1° DIP, informou à imprensa que o depoimento de Bruno foi bastante esclarecedor, ajudando a desvendar pontos controversos sobre a seita “Pai, Mãe Vida” que teria foco tornar os integrantes desse segmento de cunho religioso em dependentes químicos.

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De acordo com o delegado, durante o depoimento, Bruno abordou uma tatuagem que possuía com o nome da seita ‘Pai, Mãe Vida’. “[Sobre a tatuagem com nome da seita] ele relatou que teria sido um espécie de acordo entre as pessoas que faziam essas meditações, induzidos pela família, e que todos acabaram fazendo essa tatuagem mas que, segundo ele, pelo fato de não coadunar com algumas práticas realizadas pela família ele teria coberto a tatuagem. O que dá para falar é que o depoimento dele foi bastante esclarecedor em relação a alguns pontos controversos”, declarou o delegado em entrevista a TV A Crítica.

Ainda segundo o delegado, Bruno revelou que chegou a usar ketamina em alguns momentos de forma recreativa e relatou como se dava essa utilização principalmente nos momentos em que a família fazia as meditações.

Ademar Cardoso Neto, 29 anos, e Cleusimar Cardoso, 53 anos, irmão e mãe de Djidja, estão presos desde a última quinta-feira (30) apontados como líderes da seita intitulada “Pai, Mãe, Vida”, que promovia o uso de ketamina, drogas alucinógenas e meditação como caminhos para o autoconhecimento e experiências espirituais.

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As investigações, que começaram há aproximadamente 40 dias, foram iniciadas após a polícia receber denúncias sobre práticas de cárcere privado, estupro e até um possível aborto forçado. Essas denúncias levaram a uma investigação minuciosa, que revelou uma rede de atividades criminosas vinculadas à seita.

Durante o decorrer das investigações, os policiais identificaram pelo menos duas vítimas que teriam sido mantidas sob cárcere privado e teriam sido estupradas sucessivas vezes por participantes da seita, durante vários dias, mantendo as vítimas despidas e sem tomar banho durante todo período, resultando no aborto de uma das vítimas, que estava gestante.

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