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Caso Djidja Cardoso

Ex-namorado de Djijda, Bruno também era considerado Jesus e maquiadora o Espírito Santo na seita ‘Pai, Mãe, Vida’, diz delegado

Segundo investigação, na seita além de Bruno, Ademar, irmão de Djijda, também era o ‘filho de Deus’.

  • Por AM POST

  • 10/06/2024 às 12:25

  • Atualizado em 10/06/2024 às 15:50

  • Leitura em dois minutos

Caso Djidja Cardoso– A Polícia Civil esclareceu durante uma coletiva de imprensa, na manhã desta segunda-feira (10), que as investigações estão sendo bem encaminhadas, e deu novos detalhes sobre as atuações dos membros da seita Pai, Mãe, Vida, após a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso. Denúncias levaram a uma investigação minuciosa, que revelou uma rede de atividades criminosas vinculadas à seita. A substancia, ketamina, que é utilizada para anestesiar cavalos e outros animais de grande porte, era administrada aos seguidores da seita para induzir um estado de transe.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular do 1° Distrito Integrado de Polícia, além de Ademar Cardoso, irmão de Djidja, o ex-namorado dela, Bruno Roberto, ambos presos, também era considera Jesus Cristo dentro da seita e fazia parte do esquema criminoso. Nesse contexto, a maquiadora Verônica Seixas, gerente de um dos salões de beleza da família, era o Espírito Santo.

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“Em dado ponto de conversa [encontrada no celular de Bruno] ele se intitula Jesus Cristo, alçando a Cleusimar [mãe de Djidja] a figura de Maria e dizendo que a Verônica seria o Espírito Santo. Isso tudo faz parte do inquérito a gente coletou não só essa parte como outras conversas mantidas inclusive com pessoas ligadas as clinicas veterinárias que forneciam esse tipo de medicação e a gente conclui que ele fazia parte desse esquema tanto para fins de fomentar a prática realizada pela seita quanto para fins de facilitar a compra desse material”, afirmou o delegado.

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Cícero Túlio afirmou que foram encontradas contradições no depoimento de Bruno. “No depoimento dele, ele afirma que teria ido aquele local para auxiliar a Djidja a sair daquele situação deplorável de uso de entorpecentes. Ocorre que a partir da análise preliminar do conteúdo existente no seu próprio aparelho telefônico a gente consegue perceber uma espécie de contramão aos argumentos que foram lançados no depoimento, isso também relacionado a conversas que eram mantidas entre ele e a Cleusimar [mãe de Djidja] que apontam que efetivamente ele fazia parte do esquema criminoso”, disse.

Operação Mandrágora

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Na segunda fase da operação, 5 pessoas foram presas: entre eles, Bruno, Hatus, que era o treinador da família, e José Máximo, proprietário da clínica MaxVet, que vendia a ketamina.

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