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Caso Djidja Cardoso

Mulheres foram abusadas por irmão de Djidja Cardoso na seita ‘Pai, Mãe, Vida’, diz PC

Vítimas eram mantidas despidas e sem tomar banho.

  • Por AM POST

  • 31/05/2024 às 13:03

  • Atualizado em 31/05/2024 às 15:24

  • Leitura em dois minutos

Caso Djidja Cardoso – A Polícia Civil, afirmou nesta sexta-feira (31), que duas mulheres sofreram abusos sexuais, enquanto participavam da seita “Pai, Mãe, Vida”, criada por Ademar Cardoso, irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, encontrada morta na última terça-feira (31), na casa onde morava, no bairro da Cidade Nova, Zona Oeste de Manaus.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, o ponta pé inicial de todo o caso, surgiu através de denúncias feitas no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

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“Essa investigação tem aproximadamente 40 dias, tínhamos conhecimento a partir da notícia de cárcere privado, estupro e um possível aborto, que seria praticado por um membro dessa seita, em uma de suas ex-companheiras, qual a utilização deste tipo de produto, e foi aí que puxamos o fio da meada”, disse o delegado.

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Durante o decorrer das investigações, os policiais identificaram pelo menos duas vítimas que teriam sido mantidas sob cárcere privado e teriam sido estupradas sucessivas vezes por participantes da seita, durante vários dias, mantendo as vítimas despidas e sem tomar banho durante todo período, resultando no aborto de uma das vítimas, que estava gestante.

“Em relação a irmã [Djidja Cardoso] a gente não tem essa informação [de estupro], mas outras duas pessoas já relataram essa situação de estupro, principalmente pelo fato de terem sido dopadas durante o ato sexual e não se lembrarem sobre aquilo. Algumas delas permaneceram despidas por vários dias sem sequer tomar banho, uma situação de cárcere provado, inclusive, no momento que adentramos a residência o cheiro de podridão era muito forte”, declarou.

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Em outro episódio o Ademar teria ingressado clandestinamente em um hospital da rede pública e aplicado altas doses da substância da droga em sua companheira atual, que estava internada por uso da substância alucinógena no fim da gestação, ocasionando em complicações no parto.

O pai da jovem havia comparecido diversas vezes á delegacia para denunciar que a filha estava sendo submetida pelo namorado, Ademar, ao uso indiscriminado da droga usada para fim veterinário.

Ademar está preso e aguarda audiência de custódia.

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