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Crítica: O Auto da Compadecida 2 – Um retorno nostálgico que tropeça na própria sombra

Confira a nossa análise crítica completa sobre o filme.

Por michael

21/03/2025 às 10:13 - Atualizado em 21/03/2025 às 10:14

crítica de O Auto da Compadecida 2

Foto: Reprodução

Cinema – Lançado em 2025, O Auto da Compadecida 2 traz de volta João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello), dirigidos por Guel Arraes e Flávia Lacerda. O filme busca recapturar a magia do clássico de 2000, mas será que essa sequência cumpre o prometido? Esta análise mergulha nos elementos que definem essa nova jornada no sertão, explorando seus acertos e deslizes.

Leia também: Crítica ao filme “A Substância”: estilo de sobra, substância de menos

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Atuações: O brilho que ancora a crítica de O Auto da Compadecida 2

O elenco é o grande destaque. Nachtergaele entrega um João Grilo esperto e magnético, enquanto Selton Mello dá a Chicó uma profundidade melancólica que emociona. Taís Araújo, como a Compadecida, aporta frescor, mas vive sob a sombra de Fernanda Montenegro. Nomes como Eduardo Sterblitch e Luis Miranda trazem humor, embora seus personagens merecessem mais desenvolvimento. As atuações são o ponto alto que sustenta qualquer crítica de O Auto da Compadecida 2.

Visual e técnica: Modernidade em xeque

Com cenários digitais e CGI, o filme tenta um visual lúdico, mas o resultado nem sempre convence. O sertão perde a autenticidade rústica do original, e a redublagem dessincronizada na pós-produção prejudica o ritmo. Esses aspectos técnicos são um obstáculo que pesa na experiência, mostrando que a inovação nem sempre acerta o tom.

Roteiro: Nostalgia ou repetição? Uma crítica de O Auto da Compadecida 2

O humor, marca de Ariano Suassuna, está presente, mas menos afiado. O enredo revisita o julgamento celestial e as tramoias de João Grilo, apostando na memória afetiva em vez de ousar. Há ideias promissoras, como a sátira à manipulação pela fé, mas elas não se aprofundam. Essa crítica de O Auto da Compadecida 2 revela um filme que prefere o conforto do passado à construção de algo novo.

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No fim, O Auto da Compadecida 2 diverte e emociona em momentos pontuais, mas não escapa da comparação com o clássico. É uma homenagem sincera que agrada os fãs, mas deixa a desejar para quem esperava evolução. Talvez o maior legado dessa sequência seja nos fazer querer voltar ao primeiro filme, que segue imbatível.

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