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Crítica “Os Fantasmas Ainda se Divertem”: a beleza do caos organizado de Tim Burton

Beetlejuice Beetlejuice” oferece uma continuação audaciosa que mistura nostalgia com inovação, mas enfrenta alguns desafios.

  • Por AM POST

  • 11/09/2024 às 10:15

  • Atualizado em 11/09/2024 às 10:21

  • Leitura em três minutos

Os Fantasmas Ainda se Divertem

Foto: Divulgação

Entre 1988 e 2024, o cinema passou por transformações profundas, e essas mudanças impactaram diretamente como as franquias e continuações são abordadas hoje. Em um cenário onde sequências e remakes são cada vez mais comuns, é revigorante ver que Tim Burton, em “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice”, consegue equilibrar nostalgia e inovação, oferecendo uma continuação que vai além do mero apelo ao passado.

Os Fantasmas Ainda se Divertem: Retorno de Personagens Icônicos

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O retorno de nomes icônicos como Michael Keaton, Winona Ryder e Catherine O’Hara traz familiaridade aos fãs da obra original. No entanto, Burton não se limita a repetir a fórmula que fez sucesso nos anos 80. A trama cresce em escala e complexidade, adicionando novos personagens e arcos narrativos que, embora interessantes, nem sempre são bem desenvolvidos.

Os Fantasmas Ainda se Divertem: Expansão da Trama e Novos Personagens

A tentativa de expandir o universo de Beetlejuice resulta em um primeiro ato repleto de subtramas que, muitas vezes, não encontram resolução satisfatória. Personagens como Astrid, interpretada por Jenna Ortega, e os papéis de Monica Bellucci e Justin Theroux, carecem de profundidade ou deixam de impactar o público de forma significativa.

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Os Fantasmas Ainda se Divertem: Desafios na Profundidade dos Novos Arcos Narrativos

Jenna Ortega, especialmente, sofre com a repetição de trejeitos vistos em outros trabalhos, como em Wandinha. Sua personagem, Astrid, embora promissora, parece mais uma versão melancólica da adolescente apática que a atriz já interpretou, o que prejudica uma conexão emocional mais forte com o público. Uma abordagem diferente poderia ter dado mais vida ao papel, mas, infelizmente, isso não acontece.

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Os Fantasmas Ainda se Divertem: A Performance de Jenna Ortega e Suas Limitações

Por outro lado, as excentricidades de Tim Burton são o que mais energizam o filme. Quando ele abraça o surreal e o absurdo, Beetlejuice Beetlejuice atinge seu ápice. As piadas metalinguísticas, como as do personagem de Willem Dafoe, são uma adição sagaz que enriquece a trama, mostrando que Burton ainda tem a capacidade de inovar e provocar risadas com criatividade.

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Os Fantasmas Ainda se Divertem: O Brilho de Tim Burton nas Sequências Mais Excêntricas

A maior parte do charme de Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice está nas sequências mais insanas e desprendidas de qualquer compromisso com a realidade. Essas partes são as mais divertidas, provando que, quando Burton se distancia das amarras da lógica convencional, o resultado é um deleite visual e humorístico.

Os Fantasmas Ainda se Divertem: A Beleza do Caos Organizado de Tim Burton

Embora nem tudo funcione perfeitamente em “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice”, talvez a beleza do cinema de Tim Burton esteja justamente no caos organizado que ele consegue reger. Com uma abordagem que mistura nostalgia e inovação, Burton entrega um trabalho que, apesar de suas imperfeições, reafirma sua posição como um dos grandes criadores de um cinema autoral e original.

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