Cinema– O mais recente thriller psicológico da Netflix, “Paralisia”, traz no elenco estrelas como Famke Janssen e Rose Williams, e promete envolver os espectadores com uma narrativa intrigante. No entanto, o filme falha em entregar o prometido. A enfermeira Mackenzie, interpretada por Anna Friel, assume o cuidado de Katherine (Janssen), uma paciente sofrendo de síndrome do encarceramento.
Enredo Potencialmente Rico Perde-se em Execução Fraca
A enfermeira descobre que Katherine sobreviveu a uma tentativa de assassinato que tece um complexo véu de mistérios, incluindo um triângulo amoroso, um crime e uma conspiração que se estende até o seio de sua família. Apesar do enredo repleto de elementos de suspense, o roteiro não consegue captar e transmitir a profundidade emocional dos personagens, dificultando a conexão do público com a história.
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Falhas de Roteiro e Originalidade
Mesmo as atuações competentes de Janssen e Williams não mascaram as deficiências de um roteiro que peca pela falta de originalidade. A trama, que tinha potencial para se destacar como um thriller psicológico de alto calibre, acaba tropeçando em clichês e em uma previsibilidade desapontadora.
Direção Não Compensa as Lacunas Narrativas
A direção de Nour Wazzi enfrenta o desafio de tentar compensar as fraquezas do roteiro, mas não consegue. Apesar de algumas sequências bem construídas que capturam a atenção do público, a incoerência geral da narrativa e a construção superficial dos personagens diminuem o impacto que o filme poderia ter.
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“Paralisia” surge com um elenco de renome e uma promessa de suspense envolvente, mas acaba como um título prejudicado por um roteiro fraco e um enredo pouco original. As tentativas de Janssen e Williams não são suficientes para resgatar o filme do seu destino como mais um suspense genérico e esquecível na biblioteca da Netflix.