Redação AM POST
O médico brasileiro João Pedro Feitosa, de 28 anos, morreu na última segunda-feira (19) após ser voluntário para os testes da vacina contra o coronavírus (COVID-19) desenvolvida pela Oxford e pela Astrazeneca.
PUBLICIDADE
O caso foi compartilhado pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança, com informações da Anvisa.
A Anvisa disse que os testes devem prosseguir, já que foram obtidos resultados favoráveis.
Os testes foram interrompidos em Setembro porque um dos voluntários no Reino Unido apresentou uma doença desconhecida.
PUBLICIDADE
Confira a nota na íntegra:
“Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.
PUBLICIDADE
Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.
A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância. A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira”.