Redação AM POST*
Entre os profissionais da saúde que estiveram voluntariamente em Manaus para atuar em hospitais da capital enviados pelo Ministério da Saúde, o médico brasiliense Isaac Sanglard, 28 anos, relatou ao siteMetrópoles que a experiencia de atuar por 10 dias no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na cidade foi “intensa”.
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“São cenas de guerra: estar em um lugar que você não conhece, trabalhar com pessoas que você não conhece e numa rotina com estresse 24h por dia. O cenário é muito crítico mesmo”, explicou o profissional de saúde.
Ao descrever o tal ‘cenário de guerra’ ele disse que os pacientes pioravam seu quadro clínico muito rapidamente e a equipe de profissionais encontra-se “exausta e abatida”. Ele também lembrou sobre o crescente número de óbitos pela doença que chegavam de três a quatro mortes por turno.
O Amazonas registrou 628 novos casos, nesta sexta-feira (08/05), totalizando 10.727 casos confirmados do novo coronavírus no estado, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).
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Segundo ele, o que mais impressionou foi perceber a rapidez com que pacientes com coronavírus pioravam seu quadro clínico. “Se desestabilizam muito facilmente. Era preciso pensar e agir muito rápido para reverter o quadro”, conta.
Isaac Sanglard agradeceu ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde está lotado em Brasília, que junto a Força Nacional viabilizou sua vinda a capital amazonense. “A experiência de Manaus foi intensa. Fica meu agradecimento à direção do HRT, que possibilitou a realização desse trabalho.”