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Adolescente quase morre após médicos ignorarem sinal grave e compartilha alerta importante

Entenda como a falta de diagnóstico precoce colocou a vida da jovem em risco e a importância de reconhecer sinais de alerta.

Por michael

22/05/2025 às 09:43

Adolescente quase morre após médicos ignorarem sinal grave

Foto: Divulgação

Curiosidades– A parada cardíaca súbita é uma emergência médica que pode atingir qualquer pessoa, independentemente da idade. A história de Evelyn Walker, uma jovem de 17 anos do Reino Unido, serve como um alerta poderoso sobre a importância de reconhecer sinais do corpo e estar preparado para agir em situações críticas. Neste artigo, exploramos o caso de Evelyn, os desafios de diagnosticar problemas cardíacos em jovens e como a conscientização e o acesso a desfibriladores podem salvar vidas.

O dia que mudou a vida de Evelyn Walker

Em uma manhã comum de fevereiro de 2025, Evelyn, uma adolescente considerada saudável, seguia sua rotina: tomou café da manhã e caminhou até a escola com uma amiga. Por volta das 8h30, já na sala de aula, sentiu uma leve dor no peito. Minutos depois, desmaiou. O que parecia um dia normal se transformou em uma luta pela vida.

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Evelyn sofreu uma parada cardíaca súbita e ficou sem batimentos por cinco minutos. A rápida ação dos funcionários da escola foi crucial: uma professora realizou massagens cardíacas, enquanto outro colega buscou o desfibrilador automático externo (DEA) disponível no local. Após dois choques, o coração de Evelyn voltou a bater. Ela foi estabilizada e transferida para o Hospital Addenbrooke, em Cambridge, onde permaneceu em coma induzido por três dias.

Um diagnóstico perdido

Antes do incidente, Evelyn já havia procurado um médico por causa de dores torácicas, mas os sintomas foram atribuídos à ansiedade, sem exames adicionais. “Se eu fosse mais velha, talvez tivessem investigado melhor”, lamentou a jovem. Agora, os médicos suspeitam de uma anomalia cardíaca não diagnosticada, mas a causa exata da parada permanece incerta.

Esse caso destaca um problema comum: jovens saudáveis raramente são associados a problemas cardíacos, o que pode levar a diagnósticos equivocados. A experiência de Evelyn reforça a importância de ouvir o próprio corpo e insistir em investigações quando algo parece errado.

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A importância dos desfibriladores e da preparação

A sobrevivência de Evelyn dependeu da ação rápida da escola e da disponibilidade de um DEA. No Reino Unido, cerca de 12 jovens com menos de 35 anos morrem semanalmente devido a paradas cardíacas súbitas. Esses números mostram que, embora raros, esses eventos são devastadores e exigem preparo.

Após o susto, a mãe de Evelyn, Jennifer, fundou a página Young Hearts UK no Facebook para aumentar a conscientização sobre paradas cardíacas em jovens. A iniciativa promove:

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  • Treinamentos de primeiros socorros: Ensinar técnicas como RCP (reanimação cardiopulmonar) pode fazer a diferença em emergências.

  • Instalação de DEAs: Equipamentos como desfibriladores devem estar disponíveis em escolas, academias e espaços públicos.

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  • Educação sobre saúde cardíaca: Incentivar jovens e pais a reconhecerem sintomas e buscarem ajuda médica.

Jennifer sonha com um futuro onde DEAs sejam tão comuns quanto extintores de incêndio, garantindo que comunidades estejam preparadas para agir.

Como reconhecer e prevenir problemas cardíacos

Casos como o de Evelyn mostram que problemas cardíacos não escolhem idade. Alguns sinais de alerta incluem:

  • Dor torácica persistente ou intermitente

  • Tontura ou desmaios sem explicação

  • Falta de ar ou palpitações

  • Cansaço extremo sem motivo aparente

Se você ou alguém próximo apresentar esses sintomas, é essencial:

  1. Procurar um médico imediatamente: Insista em exames como eletrocardiograma ou ecocardiograma, se necessário.

  2. Conhecer seu histórico familiar: Algumas condições cardíacas são hereditárias.

  3. Aprender RCP: Cursos básicos de primeiros socorros podem salvar vidas.

  4. Saber onde estão os DEAs: Familiarize-se com a localização de desfibriladores em locais que frequenta.

A nova realidade de Evelyn

Após um mês internada, Evelyn recebeu um desfibrilador interno, um dispositivo que monitora seu coração e aplica choques automáticos em caso de arritmias. Apesar do trauma, ela transformou a experiência em uma mensagem de esperança: “Ninguém conhece seu corpo melhor que você. Se sentir algo errado, não aceite um ‘está tudo bem’ sem respostas claras.”

Hoje, Evelyn vive com mais consciência sobre sua saúde e incentiva outros jovens a prestarem atenção aos sinais do corpo. Sua história é um lembrete de que a prevenção e a preparação são fundamentais para evitar tragédias.

A experiência de Evelyn Walker é um alerta para a importância de reconhecer sintomas cardíacos, mesmo em jovens saudáveis. A rápida ação de sua escola, aliada ao uso de um desfibrilador, salvou sua vida. Iniciativas como a Young Hearts UK mostram que a conscientização e o acesso a equipamentos como DEAs podem transformar comunidades. Ouça seu corpo, conheça os sinais de alerta e esteja preparado — porque a saúde cardíaca não tem idade.

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