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Caso vampiro de Niterói: O serial killer que matou 14 crianças

Descubra a terrível história do ‘Vampiro de Niterói’, um dos serial killers mais temidos do Brasil. Conheça seus crimes.

  • Por AM POST

  • 29/11/2024 às 09:58

  • Atualizado em 28/11/2024 às 10:15

  • Leitura em seis minutos

vampiro de Niterói

Vampiro de Niterói – Foto: Reprodução

Curiosidades–  Marcelo Costa de Andrade, mais conhecido como o “Vampiro de Niterói”, é um dos assassinos em série mais notoriedade do Brasil. Nascido em 2 de janeiro de 1967, em Niterói, Rio de Janeiro, ele ficou famoso por ser acusado de matar aproximadamente quatorze meninos na região de Itaboraí em 1991. Seus crimes chocaram o país, especialmente pela brutalidade e pelos relatos perturbadores de suas motivações. A história de Marcelo não apenas expõe a psicopatia por trás de seus atos, mas também lança luz sobre as complexas questões de saúde mental, negligência familiar e a história de vida de um criminoso.

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Infância e Adolescência de Marcelo Costa de Andrade

Marcelo teve uma infância marcada por abusos e traumas. Criado em um ambiente familiar desestruturado, passou boa parte de sua infância na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, onde testemunhou agressões contra sua mãe e viveu sob constantes abusos. Ele foi enviado para o Ceará, onde morou com os avós e, segundo ele, também sofreu maus-tratos. Retornou ao Rio de Janeiro para viver com os pais, mas a situação não melhorou, e ele continuou a ser vítima de abusos por parte dos companheiros de sua mãe.

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A infância difícil, a negligência e os abusos sexuais que sofreu acabaram por influenciar profundamente o comportamento de Marcelo. Durante a adolescência, ele foi mandado para um colégio para meninos, mas lá era alvo de bullying e dificuldades acadêmicas. Aos 14 anos, Marcelo foi expulso do internato e começou a se prostituir, um meio de subsistência que, mais tarde, ele indicaria como um fator que o levou a desenvolver sentimentos de raiva e ódio contra os outros.

O Início dos Crimes

Em 1991, com 24 anos, Marcelo começou a cometer seus crimes. Em abril daquele ano, ele matou a sua primeira vítima, um garoto que estava vendendo doces. A partir daí, não conseguiu mais parar de matar. Marcelo abordava suas vítimas com promessas falsas de dinheiro e rituais religiosos, mas sua verdadeira intenção era mais macabra. Ele atraía os meninos para lugares isolados e, após abusá-los, os matava. Ele descreveu seus crimes de forma fria, muitas vezes se vangloriando de seus atos.

O caso de Ivan e Altair Medeiros de Abreu, dois irmãos de São Gonçalo, ilustra a crueldade de suas ações. Em dezembro de 1991, Marcelo sequestrou os dois meninos e, após abusar de Ivan, o matou de forma brutal. Altair conseguiu escapar e denunciou o crime. Esse foi o momento em que a polícia finalmente conseguiu identificar Marcelo como o responsável por vários homicídios.

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Prisão e Condição Mental

Marcelo Costa de Andrade foi preso em 1993 e, desde então, cumpre pena em manicômios judiciários. Durante seu julgamento, ele confessou 13 dos 14 assassinatos que lhe foram atribuídos, dos quais oito foram confirmados pela polícia. Seu comportamento durante a prisão, bem como os relatos de sua personalidade e atitudes, indicam que ele não apresenta sinais de arrependimento. De acordo com os profissionais de saúde que o atenderam, Marcelo é portador de uma doença mental incurável e não tem condições de viver em liberdade.

Em 2017, quando completou 24 anos de prisão, a defesa de Marcelo tentou obter sua soltura. No entanto, os psiquiatras que o avaliaram indicaram que ele não deveria ser liberado, alegando que ele continuava a exibir atitudes infantis e não demonstrava qualquer sinal de remorso.

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O Futuro de Marcelo: Possível Soltura

De acordo com a legislação brasileira, a pena máxima para crimes no Brasil é de 30 anos, o que significa que Marcelo poderia ser liberado a partir de 2024, caso o sistema de manicômios judiciários seja fechado. A promotoria, no entanto, sustenta que ele não possui condições de ser solto, apontando que ele ainda apresenta uma grande ameaça à sociedade.

O caso de Marcelo Costa de Andrade ilustra as complexas questões legais e psicológicas relacionadas à punição de criminosos com doenças mentais. A possibilidade de sua soltura em 2024 continua a ser um tema polêmico, refletindo a tensão entre a proteção da sociedade e os direitos dos indivíduos com distúrbios mentais graves.

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O caso de Marcelo Costa de Andrade, o Vampiro de Niterói, é um lembrete trágico de como traumas não resolvidos na infância, juntamente com uma falta de intervenções adequadas, podem levar a comportamentos devastadores. Além disso, sua história destaca a importância de avaliar cuidadosamente as condições de saúde mental de criminosos e os desafios que o sistema judiciário enfrenta ao lidar com indivíduos mentalmente incapazes de compreender a gravidade de seus atos.

Apesar de sua longa sentença, a questão da possível soltura de Marcelo continua a ser um ponto de debate, especialmente à medida que se aproxima o final de sua pena. O caso serve como um alerta sobre a necessidade de tratamentos adequados para pessoas com doenças mentais e a urgência de revisar o sistema de manicômios judiciários no Brasil.

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