Lynn Turner, também conhecida como Julia Lynn Womark, ganhou notoriedade como uma das mulheres mais frias e calculistas dos EUA ao assassinar dois maridos de forma quase idêntica. Ambos, policiais de profissão, perderam a vida após serem envenenados com anticongelante misturado em “chá doce” — uma bebida que Turner usava como arma letal.
A Descoberta dos Crimes
O que desencadeou a investigação sobre Lynn foi a curiosidade de Kathryn Turner, mãe de Glenn Turner, o primeiro marido da assassina. Em 2001, ao ler sobre a morte de Randy Thompson, então namorado de Lynn, Kathryn notou coincidências alarmantes entre o falecimento do filho e o de Randy. Os dois homens, ambos policiais e com relacionamentos amorosos com Lynn, morreram inesperadamente e sem causas aparentes.
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Essa suspeita levou Kathryn a contatar a polícia do condado de Forsyth, onde Randy trabalhava. A partir de sua denúncia, as autoridades iniciaram uma investigação que revelou traços de etilenoglicol, um componente de anticongelante, no corpo de Randy. Após essa descoberta, foi autorizada a exumação de Glenn Turner, onde encontraram o mesmo composto químico em seus rins, confirmando a presença do veneno em ambos os casos.
O Primeiro Crime: Glenn Turner
O primeiro marido de Lynn, Glenn Turner, apresentou sintomas graves de febre alta e dores estomacais, sintomas que o impediram de trabalhar. Durante esse período, Lynn cuidou dele, oferecendo sopas e um misterioso “chá doce”. Poucos dias depois, Glenn foi encontrado morto. A causa oficial da morte foi atribuída a uma suposta arritmia cardíaca provocada por uma gripe. Contudo, a reabertura do caso mostrou que a morte de Glenn foi muito mais sinistra.
O Segundo Assassinato: Randy Thompson
Alguns anos após a morte de Glenn, Lynn se envolveu com Randy Thompson. Durante um fim de semana em que tomaram vinho juntos, Randy começou a sentir os mesmos sintomas que Glenn havia experimentado. Para aliviar o mal-estar de Randy, Lynn preparou-lhe o famoso “chá doce”. Randy sofreu febre e vômitos intensos e, na manhã seguinte, foi encontrado sem vida. Inicialmente, sua morte foi considerada natural, mas as investigações provaram que ele também foi envenenado com anticongelante.
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Julgamento e Condenação
Em 2004, após as descobertas das autópsias e investigações, Lynn Turner foi considerada culpada pelo assassinato de Glenn Turner. Três anos depois, foi também condenada pela morte de Randy Thompson. Lynn foi sentenciada à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional, após uma série de apelos.
O caso de Lynn Turner é um exemplo perturbador de como a confiança em relacionamentos íntimos pode ser usada de maneira fatal. A assassina do “chá doce” ficou conhecida pela sua frieza ao planejar e executar dois assassinatos tão semelhantes, sempre com o uso do mesmo veneno. Sua história é um lembrete sombrio de que, muitas vezes, os perigos podem estar mais próximos do que imaginamos.
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Fonte: prensalibre