Funcionários de sete bancos estão em greve há um mês e os órgãos e instituições que atuam na defesa do consumidor no Amazonas vão acionar a Justiça Federal para garantir o direito da população de ter o atendimento mínimo previsto em caso de greve.
O descumprimento do índice de 30% de permanência dos serviços bancários foi confirmado pela fiscalização do Procon-AM desde a quinta-feira passada que constatou que em várias agências bancárias os idosos esperam em interminável filas do lado de fora das mesmas para uso de caixas eletrônicos bem como casos de cidadãos que estão com dificuldades para retirar o FGTS.
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Em todo o estado existem 198 agências de bancos públicos e privados onde 2.500 bancários atuam. A maioria das agências funciona na capital. A paralisação dos serviços ocorre também em municípios do interior do estado, onde bancos públicos suspenderam totalmente os atendimentos.
As instituições que assinam a ação são: Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), Ministério Público Estado do Amazonas (MPE-AM), Ministério Público Federal (MPF), PROCON AMAZONAS, Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Amazonas (OAB-AM), Ouvidoria e Proteção ao Consumidor do Município de Manaus (Procon-Manaus), Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado (CDC-ALEAM), Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Manus (CDC-CMM). Representantes desses órgãos darão informações sobre a ação durante a entrevista coletiva.