Na sexta-feira (14), o ministro da Economia Paulo Guedes reclamou que os nobres parlamentares cortaram mais do que podiam da Reforma da Previdência, diminuindo o valor da economia em 10 anos de R$ 1.100 trilhões para R$ 880 bilhões, o que comprometeria a “Nova Previdência” tão alardeada pela equipe econômica.
Como o valor de R$ 220 bilhões é uma senhora diferença, tá justificada a reclamação, principalmente se levarmos em conta que retiraram também da reforma os Estados e Municípios, o que poderá levar a mais de 5 mil tipos diferentes de reformas previdenciárias e a manutenção das “regalias” das castas mais privilegiadas do serviço público brasileiro.
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Quanto a indignação, talvez o verdadeiro motivo seja que minutos antes da entrevista, o ministro Guedes em palestra para mais de 300 empresários brasileiros e italianos, disse que para combater o dirigismo estatal de décadas, motivo da recente “tragédia brasileira”, a principal característica da gestão do governo seria a “descentralização de inteligências”, com o Brasil começando um novo movimento, pois a Reforma da Previdência irá passar e com ela o horizonte fiscal de 10 a 15 anos à frente clareou”.