O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), destacou, nesta terça-feira (6), que a Casa Legislativa encerra o exercício de 2016 com todos os contratos com fornecedores em dia e contas pagas, mas com um superávit deste ano que precisa ser compensado com uma economia de mais de R$ 3 milhões.
“Vamos virar o ano sabendo que teremos que economizar esse valor”, frisou Wilker Barreto. Devido a essa perda no orçamento de R$ 3 milhões e ao momento econômico que passa o Brasil, o presidente disse que a Câmara deverá passar por reforma administrativa, enxugar algumas diretorias e cortar alguns cargos.
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“É notório, a economia está muito clara aí, que em 2017 teremos dificuldade. Nós perdemos R$ 3 milhões no orçamento, o equivalente a quase 5% na receita”, lamentou Barreto, dizendo que a CMM vai tentar, ainda, realinhar novos contratos, a exemplo do que foi feito no início de 2015.
Mesmo com o reajuste dos subsídios dos vereadores previsto no artigo 29 da Constituição Federal, com percentual de até 75% do vencimento do subsídio dos deputados estaduais, que hoje é de R$ 25.322,25, Barreto afirma que o momento político e econômico não permite o reajuste. “Essa decisão pelo não aumento do salário dos vereadores foi do colegiado de líderes da CMM e essa decisão será por toda a 17ª legislatura dos próximos quatro anos”, disse Barreto.
O presidente observou, ainda, que a Casa tem matérias importantes para aprovar, com destaque para o Orçamento 2017. Em conversa harmônica com o prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB), Barreto disse que a Câmara irá apresentar o orçamento impositivo, o qual deverá ser votado na próxima segunda-feira (12), como garantiu Wilker. “O recurso das emendas parlamentares é um grande avanço. Temos também a reforma administrativa para aprovar, e só posso passar a pensar em sucessão depois de vencidas todas as etapas de algumas semanas de muito trabalho”, adiantou o parlamentar.