O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta sexta-feira (26) em publicação no Twitter que sua prioridade de governo, se eleito, será gerar crescimento, oportunidades e emprego.
Bolsonaro afirmou, ainda, que não haverá estabilidade social enquanto houver violência, miséria e de altas taxas de desemprego. O candidato passou a manhã em casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde continua falando com eleitores por meio das redes sociais.
PUBLICIDADE
“Nunca haverá estabilidade social na presença da violência, miséria e de altas taxas de desemprego. Todo indivíduo deveria ter as condições de fazer escolhas que permitam preservar sua vida, sua liberdade e buscar a sua felicidade, além do conforto de sua família”, disse.
Nesta quinta-feira (25), em entrevista coletiva, o candidato do PSL prometeu manter o Brasil no acordo de Paris – que estabelece metas para a redução da emissão de gases do efeito estufa – mas que é contrário a alguns pontos, que segundo ele, prejudicam o país.
“Você poderia buscar essas metas não estando em acordo nenhum. Poderia. Por outro lado, o que está faltando a todos vocês é buscar a verdade. O que realmente está por baixo desse acordo. O que eu sei é que o triplo A está em jogo. É uma grande área, uma grande faixa, que pega do Andes, passa pela Amazônia e vai até o Atlântico de 136 milhões de hectares, por sobre a calha do Solimões e do Amazônia e estaria não mais sobre a nossa jurisdição, mas estaria sobre a jurisdição de outro país, como sendo ela essencial para a sobrevivência da humanidade”, disse.
PUBLICIDADE
Incentivo à cultura
Bolsonaro disse, ainda, que não pretende acabar com a lei de incentivo à cultura, conhecida como Lei Rouanet, mas que poderá mudar a forma de distribuição dos recursos.
“Você tem que ter uma filtragem. Você não pode, para artistas famosos, dispensar vultuosos recursos para os mesmos”, afirmou.
PUBLICIDADE
“Não tem que mudar a lei. Você tem que ter uma pessoa lá que trate com carinho a questão dos recursos para artistas”, concluiu.
Estatuto do desarmamento
O candidato do PSL esclareceu, ainda, as mudanças que defende no estatuto do desarmamento. Ele apoia o fim da comprovação da necessidade da posse da arma, acabar com a renovação periódica do registro e reduzir a idade mínima de 25 para 21 anos.
PUBLICIDADE
“Eu digo que arma de fogo de posse do cidadão de bem, mais do que garantir a sua vida, pode garantir a liberdade de um povo. Toda ditadura foram procedidas de campanhas de desarmamento. No próprio período militar, de 64 a 85, com muita gente viva ainda que pode comprovar isso aí. O cidadão ia na Mesbla e comprava o seu revólver pra dar de presente pro seu pai ou pro seu tio e não tínhamos essa violência toda que está aí”, afirmou.