Ciro Gomes, candidato à presidência da república pelo PDT, detonou a Globo na sala de imprensa da emissora, no Rio de Janeiro, após o fim do debate presidencial na noite da última quinta-feira, 4.
Isso porque o canal teria autorizado a entrada de um oficial de Justiça em seu camarim para notificá-lo sobre uma ação movida por João Doria, candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB.
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“Nunca mais piso nesse lugar”, disse o político, antes de deixar a emissora carioca, segundo o site da revista “Veja”.
Ao final do debate, Ciro não foi até o camarim, e por isso, o oficial teria seguido ele até a sala onde aconteceria a entrevista. Os apoiadores do candidato teriam empurrado o profissional, que não teria conseguido entregar o documento.
Ainda de acordo com a publicação, a ordem judicial determinava que Ciro Gomes fosse citado na Globo.
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O processo foi aberto por João Doria pelo fato de o pedetista chamá-lo de “farsante” em diferentes ocasiões. Em setembro de 2017, por exemplo, Ciro fez isso durante um encontro com universitários no Rio de Janeiro.
Em comunicado enviado à Catraca Livre, a Comunicação da Globo informou: “Um oficial de Justiça esteve nos Estúdios Globo na noite desta quinta-feira, de surpresa, para entregar uma citação ao candidato Ciro Gomes, que participava do debate com os candidatos à Presidência da República. A pedido dos assessores do candidato, o oficial aceitou esperar o fim do debate para cumprir a diligência. A fim de evitar que o episódio fosse explorado politicamente, o oficial foi encaminhado a uma sala reservada, para que lá pudesse realizar a diligência de forma discreta. Ao final do debate, Ciro, informado da situação, se negou a comparecer à sala em que se encontrava o oficial para receber a citação.
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O oficial de Justiça então resolveu ir ao encontro do candidato, mas foi impedido pelos assessores ou seguranças de Ciro de se aproximar dele. Ciro deixou os Estúdios se negando a receber o documento”.