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Redação AM POST
O candidato ao governo do Amazonas, Amazonino Mendes (Cidadania), de 82 anos, que vem chamando atenção pelo seu estado debilitado, faltou entrevista ao vivo nesta quarta-feira (13) no Jornal A Crítica Notícia, da TV A Crítica, e teria cancelado todas as suas atividades de campanha.
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Procurada pela reportagem, a assessoria do candidato negou a informação, porém, o ‘desaparecimento’ de Amazonino levanta suspeitas sobre sua real condição de saúde. No mês passado ele chegou a ser transferido para São Paulo por problemas na próstata. Voltou depois de alguns dias, mas acabou cancelando a agenda que tinha no interior do Estado.
Quem tem assumido a campanha é o candidato a vice-governador, Humberto Michiles (PSDB), que tem ido aos programas de rádio e televisão. No interior do Amazonas, quem também dás as caras é Michiles.
O comando de campanha de Amazonino tem tentado filtrar as informações para não deixar que o estado de saúde dele interfira na decisão dos eleitores na hora do voto, mas há preocupação com o atual cenário.
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Sua última aparição foi na última terça-feira (13), quando participou de entrevista na Rede Amazônica que teve repercussão negativa nas redes sociais. Vários internautas destacaram que o político não tem mais condições de governar.
“Essa entrevista só mostra que o Amazonino não tem mais capacidade de governar, desde de que começou ta dando respostas vagas com conversa de ‘velho’, não consegue evoluir as respostas e é até muito cansativo de assitir #JAM1”, disse uma internauta.
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“O Amazonino não consegue nem falar. Não consegue explicar o plano de governo. Votar nele, hoje, é regressão. Melhor o Amazonino aposentar da politica, ir descansar e dar espaço para outras pessoas”, opinou outro internauta.
Durante a entrevista o político disse que “não tem nada a ver” com o caso Consladel, envolvendo contrato com os “corujinhas” usados na fiscalização de trânsito de Manaus durante sua administração na prefeitura da capital em 2012. Ao ser questionado também sobre uma casa no valor de R$ 1, declarada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, o político, em tom rude nas respostas, chegou a declarar: “Não interessa, mas a casa é humildilíssima“.