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Notícias de esporte – Manaus está oficialmente fora da Copa do Mundo Feminina de 2027. A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou nesta quarta-feira (7) as oito cidades brasileiras que sediarão os jogos do torneio, e a capital amazonense não está entre elas. A decisão gerou uma onda de críticas nas redes sociais, especialmente direcionadas ao presidente da Federação Amazonense de Futebol e atual vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednailson Rozenha, que também é deputado estadual.
Rozenha havia celebrado em 2024, por meio de suas redes sociais, a suposta inclusão de Manaus entre as sedes do torneio. À época, o Brasil havia apresentado uma lista com 10 cidades — que posteriormente chegou a 12 — como possíveis anfitriãs da Copa Feminina. No entanto, com a decisão da Fifa de reduzir o número de sedes para oito, Manaus acabou sendo cortada da lista final.
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A exclusão foi recebida com frustração por parte da população amazonense, que viu na realização de jogos do torneio uma oportunidade de movimentar a economia local, impulsionar o turismo e ampliar o incentivo ao futebol feminino na região. Nas redes sociais, Rozenha se tornou alvo de críticas por, segundo internautas, não ter atuado de forma eficaz para garantir a permanência de Manaus entre as cidades-sede.
“Ele ganha muito bem e não tá nem aí pro lazer do povo ou para economia do Estado”, escreveu um usuário em um comentário no perfil do dirigente. Outro comentou: “Com um cargo tão alto na CBF, ele deveria ter feito mais pela nossa cidade. É inadmissível que tenhamos ficado de fora”.
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Muitos apontaram a ausência de Manaus como reflexo de uma falta de articulação política e esportiva por parte do representante amazonense. Diante de sua posição de destaque dentro da CBF, esperava-se que Rozenha desempenhasse papel decisivo nas negociações e na defesa da candidatura local. O silêncio do dirigente após o anúncio oficial da Fifa também tem sido motivo de cobrança por parte dos manauaras.
Fifa agradece
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Em contrapartida, a Fifa destacou o alto nível técnico das propostas apresentadas pelas 12 cidades brasileiras que participaram do processo seletivo. “Somos profundamente gratos a todas as 12 cidades que participaram de um minucioso e competitivo processo de seleção para sediar a Copa do Mundo Feminina. Foi uma decisão muito difícil”, afirmou o presidente da entidade, Gianni Infantino.
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Segundo Infantino, todas as cidades demonstraram paixão pelo futebol e grande capacidade de organização. Contudo, apenas oito foram escolhidas: Belo Horizonte (Mineirão), Brasília (Estádio Nacional Mané Garrincha), Fortaleza (Arena Castelão), Porto Alegre (Beira-Rio), Recife (Arena Pernambuco), Rio de Janeiro (Maracanã), Salvador (Arena Fonte Nova) e São Paulo (Arena Corinthians).
O torneio será realizado entre os dias 24 de junho e 25 de julho de 2027. A cerimônia de abertura e a grande final acontecerão no Maracanã, no Rio de Janeiro.