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Notícias de esporte – O novo vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e atual presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), o deputado estadual Rozenha (PMB), se tornou alvo de críticas intensas nas redes sociais. A insatisfação veio por conta da definição do horário da semifinal do Campeonato Amazonense, considerado inadequado pelos torcedores do Nacional Futebol Clube.
O Nacional garantiu vaga na fase decisiva do segundo turno do campeonato após uma emocionante disputa contra o Parintins. O jogo, realizado na noite desta terça-feira (26), na Arena da Amazônia, terminou empatado sem gols no tempo regulamentar e foi decidido nos pênaltis, com o Nacional vencendo por 4 a 3. No entanto, o que deveria ser um momento de celebração para a torcida acabou se tornando um estopim para protestos.
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A revolta surgiu devido ao horário marcado para a semifinal, às 18h. Muitos torcedores consideraram a escolha inviável, dificultando a presença do público no estádio. Com a maioria da população ainda saindo do expediente de trabalho nesse horário, diversos fãs do Leão Azul foram impossibilitados de acompanhar a partida e apoiar seu time no momento decisivo.
Antes mesmo de o clube poder comemorar a classificação, as redes sociais já estavam repletas de manifestações contra Rozenha. O dirigente foi acusado de agir contra os interesses da torcida e do futebol amazonense. Os torcedores afirmaram que a decisão não levou em consideração a realidade dos trabalhadores, que não poderiam comparecer ao jogo devido ao horário inadequado.
A insatisfação foi escancarada nos comentários de uma postagem feita na segunda-feira (24), no Instagram do Nacional. O post parabenizava Rozenha por sua recente ascensão ao cargo de vice-presidente da CBF, mas foi tomado por mensagens de protesto. “Parabéns é a porr*!!! Tira essa semifinal às 18:00 que eu penso em te parabenizar”, escreveu um torcedor indignado. Outro sugeriu uma mudança para um horário mais viável: “Se mudar o horário do jogo para 20:30 eu até finjo que nada aconteceu”.
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A repercussão negativa levanta um debate sobre a gestão do futebol no estado e o peso das decisões administrativas na relação entre clubes e torcedores. Para muitos, a polêmica demonstra um distanciamento da FAF em relação às necessidades da paixão local pelo futebol.