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O jogador brasileiro Sub-23, Endrick, denunciou um ato de racismo ocorrido durante o jogo entre Brasil e Venezuela pelo Torneio Pré-Olímpico, que teve lugar nesta quinta-feira no estádio Brígido Iriarte, em Caracas.
Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Endrick mostrou um homem vestindo a camisa da seleção venezuelana imitando gestos de um macaco em direção ao seu pai, Douglas Ramos. Além disso, o agressor lançou um objeto em direção aos torcedores brasileiros, conforme registrado na gravação.
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O jogador expressou sua indignação na legenda do vídeo, pedindo desculpas ao seu pai e afirmando que o incidente infelizmente aconteceu com sua família e amigos. Ele marcou a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) em sua publicação, porém, até o momento, a entidade não se manifestou sobre o ocorrido. Posteriormente, o vídeo foi excluído.
No entanto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu uma nota de repúdio contra o ato racista, solidarizando-se com o jogador e sua família. A CBF destacou que já possui medidas em seu Regulamento Geral de Competições para punir clubes e entidades esportivas por casos de racismo, desde 2023.
Apesar do incidente, Endrick teve uma participação decisiva no jogo, contribuindo com assistências para os dois gols da vitória brasileira por 2 a 1 sobre a Venezuela. Com esse resultado, a seleção brasileira Sub-23 conquistou a vice-liderança do quadrangular final do Torneio Pré-Olímpico. Os dois primeiros colocados garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
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O próximo desafio da seleção brasileira é contra a Argentina, no domingo (11). Uma vitória sobre os argentinos assegurará a vaga olímpica para o Brasil. Em caso de empate, a classificação dependerá do resultado do jogo entre Venezuela e Paraguai. No entanto, se o Brasil perder, estará automaticamente eliminado da competição.