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Na segunda-feira, 28 de outubro, o atacante brasileiro Vinícius Jr., do Real Madrid, expressou sua determinação em continuar lutando contra o racismo no futebol, mesmo após não ter sido agraciado com a Bola de Ouro. O jogador, que ficou em segundo lugar na votação do prêmio, atrás do meio-campista Rodri, do Manchester City, usou suas redes sociais para reiterar seu compromisso com a causa.
Após o anúncio dos resultados, Vinícius postou no X, antiga Twitter, uma mensagem que deixou claro seu descontentamento: “Eu farei 10x se for preciso. Eles não estão preparados”. Essa declaração foi acompanhada pela decisão do Real Madrid de boicotar a cerimônia em Paris, após a confirmação de que o brasileiro não ganharia o prêmio.
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A equipe de gestão de Vinícius, em contato com a Reuters, esclareceu que a postagem do jogador se referia à sua luta contra o racismo, que, segundo eles, pode ter influenciado sua derrota na disputa pela Bola de Ouro. “O mundo do futebol não está preparado para aceitar um jogador que luta contra o sistema”, disseram, reforçando a ideia de que a ativismo do atacante pode não ser bem visto em um meio ainda marcado por preconceitos.
Vinícius, de 24 anos, tem sido alvo de ataques racistas durante sua carreira na Espanha, o que culminou em pelo menos duas condenações judiciais em casos pioneiros no país. A sua visibilidade e coragem em enfrentar o racismo têm gerado discussões significativas, não apenas sobre o comportamento de torcedores, mas também sobre as estruturas que permitem que esse tipo de violência persista no ambiente esportivo.
