Um vídeo que circula nas redes sociais está gerando grande polêmica no mundo da ginástica. Nas imagens, a árbitra chinesa Qiurui Zho é vista segurando a medalha de prata da atleta Yaqin Zhou, também da China, após a competição de trave de equilíbrio realizada nesta segunda-feira (5). A juíza fazia parte do painel de notas da competição, o que levantou suspeitas e indignação entre os fãs e atletas.
A filmagem foi divulgada inicialmente pela reportagem do UOL e rapidamente se espalhou por grupos de WhatsApp e outras redes sociais. O vídeo mostra Qiurui Zho na área de aquecimento junto à comissão técnica, segurando a medalha de prata e tirando uma foto do objeto, o que gerou uma série de especulações sobre a imparcialidade da arbitragem.
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Essa mulher chinesa de camisa branca, segurando a medalha de prata conquistada pela China, fotografando-a, é a árbitra chefe da prova de trave.
Isso aconteceu agora há pouco no ginásio de aquecimento. pic.twitter.com/nwan8m4484
— Demétrio Vecchioli (@Olhar_Olimpico) August 5, 2024
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A controvérsia aumentou devido ao desempenho de Yaqin Zhou durante a competição. A atleta conquistou a medalha de prata com uma pontuação de 14.100, apesar de ter se desequilibrado e colocado as mãos no aparelho para se segurar, um erro que geralmente resulta em uma penalização significativa. Esse resultado gerou revolta entre os internautas, especialmente porque a brasileira Rebeca Andrade, que executou sua série sem erros e tinha a maior nota de dificuldade da disputa, ficou fora do pódio.
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Nas redes sociais, muitos questionaram a justiça da decisão dos juízes. “Inaceitável! Como alguém com um erro tão grande pode ganhar uma medalha?”, comentou um usuário no Twitter. Outro internauta destacou: “Rebeca foi perfeita e ficou sem medalha. É revoltante ver isso acontecer.”
O pódio da competição foi completado pela italiana Alice D’Amato, que conquistou o ouro com uma pontuação de 14.366, e a filipina Manila Esposito, que levou o bronze com uma nota de 14.000. O desempenho de Yaqin Zhou e a atuação de Qiurui Zho colocaram um ponto de interrogação sobre a transparência e a ética na arbitragem da ginástica.
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Até o momento, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) não se pronunciou oficialmente sobre o incidente. Especialistas e ex-atletas têm pedido uma investigação detalhada para garantir que a integridade da competição seja mantida.