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Notícias de esporte – Uma suposta decisão envolvendo a nova camisa da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 está gerando debate acalorado nas redes sociais. Conforme informações do site especializado Footy Headlines, o segundo uniforme do Brasil terá uma cor inédita na história da equipe: vermelho. A notícia, divulgada nesta segunda-feira (28), já provocou uma onda de reações políticas e críticas públicas nas redes sociais.
Internautas rapidamente associaram a escolha do vermelho ao Partido dos Trabalhadores (PT), cuja bandeira é predominantemente vermelha com uma estrela branca no centro. Críticas também vieram de figuras públicas, como o vereador Rubinho Nunes (União Brasil-SP), cofundador do Movimento Brasil Livre (MBL). Em sua conta oficial no X, Nunes ironizou: “Camisa vermelha… O que vem depois? A estrela do PT estampada, convocação assinada pelo MST e o hino trocado por ‘Lula lá’?”.
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Se confirmada, esta será a primeira vez que a Seleção Brasileira utilizará uma cor fora da tradicional paleta da bandeira nacional — verde, amarelo, azul e branco. Segundo o Footy Headlines, a camisa alternativa será fabricada pela marca Jordan, tradicionalmente associada ao ícone do basquete Michael Jordan. A Jordan, subsidiária da Nike, vai assinar exclusivamente este modelo, substituindo temporariamente o conhecido “swoosh” da fornecedora oficial, que equipa a Seleção Brasileira desde 1996.
Muitos torcedores expressaram desconforto nas redes sociais, afirmando que o vermelho poderia provocar divisões ideológicas no esporte, que deveria se manter um espaço de união nacional.
Além da polêmica tonalidade, ainda não foram divulgados detalhes oficiais sobre o design completo do novo uniforme. O modelo promete trazer também elementos modernos, misturando o tradicional escudo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com toques contemporâneos da Jordan, conhecidos por designs ousados no mercado esportivo.
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Historicamente, o Brasil vestiu uniformes de cores que remetem diretamente ao patriotismo nacional. Desde os tempos da Umbro, Topper, Adidas e Athleta, a Seleção manteve cores alinhadas aos símbolos nacionais, o que reforçou uma identidade visual consolidada entre torcedores.
O que diz o estatuto da CBF?
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Em seu capítulo III, artigo 13, inciso III, o estatuto da CBF de 2017 prevê que a Seleção Brasileira só poderá usar uniformes com as cores existentes na bandeira da entidade (azul, amarelo, verde e branco).
A única exceção prevista no texto é quando há eventos comemorativos. Nessa situação, a diretoria precisaria aprovar a alteração. Foi o caso da camisa preta especial em homenagem a Vinícius Júnior, utilizada na goleada por 4 a 1 sobre Guiné, em junho de 2023, em amistoso contra o racismo.
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“III – os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF e conterão o emblema descrito no inciso II deste artigo, podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela Diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria”, diz o trecho do documento.