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Postagens nas redes sociais na noite desta terça-feira (19), em Manaus, estão colocando em xeque a credibilidade do plano de vacinação em Manaus e no interior. Duas pessoas da família Lins postaram fotos comemorando a imunização e, logo em seguida, muitos questionaram o ato, o que levou as duas a outra postagem com o seguinte texto: “Que Deus proteja os anjos da linha de frente do Covid! Temos que enfrentar a inveja e ódio do ser humano”.
Os critérios utilizados para definir que tem direito à vacina não estão claros e geram mais especulações de que pessoas influentes da sociedade estão sendo privilegiadas e furando a fila de vacinação.
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Sobre uma das jovens envolvidas na polêmica, um decreto da Prefeitura de Manaus, do dia 18 de janeiro de 2021, oficializa a nomeação de Gabrielle Kirk Maddy Lins na função de Gerente de Projeto (DD4) na Secretaria Municipal de Saúde. Mas, até o momento, nada foi provado de que ela faz parte do grupo da linha de frente de combate à COVID, o que lhe daria direito a ser vacinada.
Diante da polêmica, o Governo do Estado distribuiu nota afirmando não ser responsável pela vacinação de qualquer pessoa. “Coube ao Estado apenas distribuir as vacinas para as prefeituras”, diz a nota do Governo.
Por sua vez, os prefeitos reclamaram da pouca quantidade de doses recebidas. As dúvidas são muitas e precisam ser esclarecidas sob pena de todo o plano de vacinação cair em total descrédito.
Nesta noite de terça-feira, a juíza federal Maria Fraxe, postou no twitter o seguinte texto: “Faço um apelo:Não furem a fila da vacina. Não deixem ninguém furar. Denunciem às autoridades federais competentes para as providências cabíveis. O povo do Amazonas não merece isso. Estamos lutando pelo direito constitucional à vida digna. Não sabotemos uns aos outros”.
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Não podemos esquecer de quem autorizou a vacina, se ilegal ou imoral… Foi o prefeito, que nomeou a caloura?
Fonte: Portal Único