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Lava Jato

Investigado da 59ª fase da Lava Jato deixa a prisão após pagar fiança de R$ 1,5 milhão

Antônio Kanji Hoshikauwa estava detido desde o dia 1º de fevereiro, em Curitiba.

  • Por AM POST

  • 04/03/2019 às 08:32

  • Atualizado em 04/03/2019 às 16:50

  • Leitura em dois minutos

A juíza Gabriela Hardt determinou a soltura do operador financeiro Antônio Kanji Hoshikauwa, que foi alvo da 59ª fase da Operação Lava Jato. O investigado estava detido na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, desde o dia 1º de fevereiro.

Kanji foi solto, na sexta-feira (1º), mediante pagamento de fiança no valor de R$ 1,5 milhão. Ele também teve que entregar o passaporte e está proibido de deixar o país. Além disso, Antônio Kanji também não pode se comunicar com os demais investigados da operação e mudar de endereço.

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No dia 9 de fevereiro, a juíza também determinou a soltura de Wilson Quintella Filho, que também foi alvo da 59ª fase. Segundo as investigações, ele pagava propina em nome do Grupo Estre. Para deixar a prisão, ele teve que pagar fiança no valor de R$ 6,8 milhões.

Ainda conforme a força-tarefa da Lava Jato, Antônio Kanji era apontado como o responsável por operacionalizar a entrega em espécie do dinheiro.

A 59ª fase foi batizada de Quinto Ano e investiga o pagamento de propinas pelo Grupo Estre em contratos com a Transpetro para tratamento de resíduos, manutenção de dutos e construção de um estaleiro para produzir embarcações para transporte de etanol no Rio Tietê. A propina era de 3% do valor dos contratos, conforme o MPF.

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Conforme a força-tarefa da Lava Jato, Antônio Kanji é apontado como responsável por operacionalizar a entrega em espécie do dinheiro.

O esquema movimentou cerca de R$ 192 milhões, segundo depoimento de delação de Sérgio Machado, que é ex-presidente da Transpetro. “Ele revelou no âmbito do seu acordo de delação que angariou propinas para si e para integrantes da cúpula do PMDB entre 2003 e 2014.

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Segundo ele falou, a quantia por ele repassada a agentes políticos totalizou R$ 100 milhões”, disse o procurador da República Roberson Pozzobon.

Fonte: G1

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