- Foto: reprodução
Na manhã desta quarta-feira (12), um grupo de mães de crianças com deficiência (PCDs) e com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi parar em uma delegacia após exigir o direito ao tratamento adequado para seus filhos na unidade da Hapvida, localizada no bairro Nossa Senhora Das Graças, zona Centro-Sul de Manaus. A informação é do Radar Amazônico.
De acordo com uma das mãe, identificada como Melissa Gouveia, a Hapvida teria criado um agendamento fictício para seu filho sem seu consentimento, aparentemente para contornar diversas denúncias de falta de atendimento adequado. Ela afirma que quando chegou na clínica a atendente fechou a porta em sua cara. Além dela tinham outras mulheres no local
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A frustração das mães se intensificou quando, após insistirem pelo atendimento, um funcionário da unidade chamou a polícia. As mães, foram encaminhadas ao 22º Distrito Integrado de Polícia (DIP), que fica no mesmo bairro, para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.
Hapvida chama a polícia para mães de crianças autistas revoltadas com a falta de terapia
Vídeo/Reprodução : ( Radar Amazônico) pic.twitter.com/QAzPJcY8Mj
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— AM POST (@portalampost) June 12, 2024
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Melissa explicou que ao tentar obter o atendimento necessário, a atendente não apenas negou o serviço, mas também ameaçou a mãe dizendo que ela poderia responder por danos morais.
A situação das mães de crianças com necessidades especiais em Manaus é preocupante. A rede de saúde Hapvida, é denunciada constantemente e, segundo as mães, não disponibiliza os tratamentos e terapias necessárias para o desenvolvimento das crianças com TEA.
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Famílias se esforçam para pagar um plano de saúde com o objetivo de assegurar aos seus filhos acesso ao tratamento, porém a empresa não disponibiliza profissionais especializados para o atendimento adequado dos autistas, além da ausência de estrutura e até descumprimento de decisões judiciais por parte da operadora.
A reportagem do Portal AM POST procurou a Hapvida e pediu um posicionamento sobre o caso mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta. Segue aberto espaço para manifestação.
*Com informações do Radar Amazônico