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Armadilhas são instaladas em Manaus para avaliar eficácia de larvicidas contra Aedes aegypti

Substâncias larvicidas são colocadas na água e a partir da sua verificação, os agentes de endemia conseguem avaliar o nível de infestação e também se os produtos utilizados conseguem eliminar o mosquito.

  • Por AM POST

  • 20/09/2021 às 21:10

  • Leitura em três minutos

Redação AM POST

Com o objetivo de verificar a eficácia dos inseticidas e larvicidas utilizados para combater o mosquito Aedes aegypti, a Prefeitura de Manaus, em uma ação articulada com o Ministério da Saúde e em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), iniciou nesta segunda-feira, 20/9, a instalação de 300 ovitrampas nos 63 bairros da cidade.

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As ovitrampas (armadilhas) são recipientes que simulam as condições para a reprodução do mosquito Aedes aegypti. São vasos de plantas na cor preta, contendo água parada, onde são colocadas palhetas de madeira com pequenos furos, que servem para que a fêmea do Aedes deposite seus ovos. Substâncias larvicidas são colocadas na água e a partir da sua verificação, os agentes de endemia conseguem avaliar o nível de infestação e também se os produtos utilizados conseguem eliminar o mosquito.

“Esta é uma ação coordenada pelo Ministério da Saúde envolvendo município e Estado, e seus resultados vão permitir que nossas ações no combate ao Aedes aegypti sejam aprimoradas. Mas é importante salientar que a população precisa nos apoiar tomando todos os cuidados, para evitar água parada”, ressalta a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe.

As ovitrampas ficam instaladas por duas semanas, tempo suficiente para que os agentes de endemias realizem o manuseio e observação dos resultados, que, uma vez coletados, seguem para o Ministério da Saúde.

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Durante o trabalho de instalação nesta segunda-feira, no bairro Jorge Teixeira, na zona Leste, o chefe do Núcleo de Controle da Dengue da Semsa, Alciles Comape, explicou que o número de ovitrampas colocadas nos quintais das casas e em outros ambientes varia de acordo com o tamanho do bairro. O Jorge Teixeira, por exemplo, está recebendo 25 armadilhas. Em bairros menores, o número pode ser de três ou quatro ovitrampas.

“Estamos fixando as armadilhas, compreendendo uma faixa de nove quarteirões. Instalamos uma armadilha em um quarteirão, “pulamos” nove, e instalamos outro, compreendendo um raio de 300 metros de uma armadilha para outra. Essa metodologia facilita a visualização dos dados em mapas para identificarmos as áreas mais infestadas na cidade”, explicou Alciles.

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As ovitrampas instaladas nesta segunda-feira terão suas palhetas trocadas na próxima sexta-feira, 24, e posteriormente, na terça-feira, 28, será realizada uma segunda coleta, encerrando assim, o trabalho de campo. Os resultados coletados serão enviados ao Ministério da Saúde para uma avaliação mais detalhada.

Colaboração
O aposentado José Pereira da Silva, que mora na rua Mastruz, no bairro Jorge Teixeira, recebeu a visita dos agentes de endemia da Semsa, que instalaram uma armadilha em seu quintal. Ele elogiou a iniciativa e disse que quer colaborar para ajudar a combater o mosquito do Aedes aegypti. “A gente precisa ajudar a combater esse mosquito limpando tudo, para não deixar a água parada. Se cada um fizer a sua parte, todo mundo fica com saúde”, frisou.

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Dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan) indicam que até a última quinta-feira, 16, foram notificados 5.053 casos de dengue em Manaus e desse total, 3.572 foram confirmados.

A instalação das ovitrampas está sendo executada por equipes de agentes de endemias dos Distritos de Saúde (Disas) Norte, Sul, Oeste e Leste, em parceria com técnicos da FVS-RCP.

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