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Notícias de Manaus – Manaus amanheceu no sábado (8) com um novo e significativo reajuste no preço da gasolina comum. Em diversos postos da cidade, o litro do combustível está sendo comercializado a R$ 7,29, um aumento de R$ 0,30 em relação ao preço anterior de R$ 6,99. O reajuste ocorre em meio à elevação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), definido pelo Conselho de Política Fazendária (Confaz) ainda em dezembro de 2024.
O aumento gerou revolta entre os consumidores e também provocou reações de representantes políticos locais. O vereador Rodrigo Guedes se manifestou por meio de suas redes sociais, denunciando a prática como um suposto cartel de combustíveis em Manaus. Segundo ele, o reajuste do ICMS ainda não entrou em vigor, o que levantaria suspeitas sobre a alta abrupta nos postos.
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“Eles estão se valendo da notícia do aumento de R$ 0,10 do aumento do ICMS que ainda nem está valendo para eles para roubar o dinheiro do povo. Isso é uma quadrilha, um cartel que atua aqui na cidade de Manaus com a participação de muitos políticos”, afirmou.
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Guedes pediu ação imediata das autoridades para investigar a situação e combater possíveis práticas abusivas no setor. Ele destacou que a fiscalização deve ser intensificada e exigiu transparência nos preços praticados por refinarias, distribuidoras e postos de combustível.
“Eu conclamo os órgãos a fazer em alguma coisa para lutar contra isso. Mas não é só entregar uma notificação não é resistente mesmo, eu peço ajuda da Polícia Federal e da classe política também porque não dá para a gente aceitar o dinheiro já está contado no bolso do manauara. Eu exijo que esse preço baixo e que a gente tenha acesso aos preços praticados pelas distribuidoras para os postos, pela refinaria para as distribuidoras e a gente tem que abrir essa caixa preta“, declarou.
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A população também demonstrou insatisfação com a alta no preço dos combustíveis, que impacta diretamente no custo de vida da cidade. Para muitos motoristas e consumidores, o reajuste afeta não apenas o abastecimento dos veículos, mas também encarece serviços como transporte por aplicativo e fretes de mercadorias.