Redação AM POST
A jornalista Daniela Assayag, ex-secretária de Comunicação do Governo do Amazonas, quebrou o silêncio em suas redes sociais e falou em suas redes sociais sobre o relatório da Polícia Federal referente a Operação Sangria, que investigou a compra de respiradores em uma adega de vinhos.
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O nome da jornalista foi citado durante depoimento de Rodrigo Tobias à CPI da Saúde, em maio do ano passado, como uma das pessoas presentes na reunião em que foi decidida a aquisição dos equipamentos superfaturados.
Daniela Assayag fez um desabafo nas redes sociais e mostrou trecho do documento que aponta que “não há elementos suficientes para que se impute a participação efetiva no delito ora descrito” contra ela.
“O relatório da Polícia Federal foi divulgado na semana passada: não há referência a mim. Eu que já estive nas manchetes dos noticiários fui resumida a uma nota de rodapé dizendo que “não há elementos suficientes para que se impute a participação efetiva no delito ora descrito”. Quem entende de redação jurídica sabe que “suficiente” e “efetivo” são adjetivos normalmente usados pelos operadores do Direito”, escreveu.
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“Não fui indiciada ou denunciada porque nada fiz. Este é o fato. E sigo convicta que as verdades que ainda não foram totalmente esclarecidas serão no momento certo porque eu acredito na justiça”, continuou.
Daniela também aproveitou para criticar o pré-julgamento de pessoas que a criticaram e a condenada e virtualmente. Ela foi linchada, perdeu o cargo e preferiu se resguardar do convício social por dez meses. Agora inocentada em relatório da Polícia Federal, Daniela .
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“Fui julgada, condenada e executada em praça pública. Depois inocentada, mas agora reservadamente, em um documento oficial, sem alardes e nem manchetes. Minha última postagem por aqui foi há 10 meses, quando anunciei que deixava o cargo de secretária de comunicação do Estado. Desde então me recolhi. Volto, agora, a esta “convivência digital” para seguir minha vida. Renovada. Leve”, concluiu ela nos comentários da publicação.