Notícias de Manaus – A deputada estadual Alessandra Campêlo (Podemos), presidente da Procuradoria da Mulher na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), se manifestou contra a declaração do senador Plínio Valério (PSDB-AM) sobre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Durante um discurso na sexta-feira (14), ao receber a Medalha do Mérito Comercial do Amazonas, concedida pela Fecomércio, o senador afirmou: “A Marina esteve na CPI das ONGs, 6h e 10 minutos, imagina o que é tolerar a Marina por 6h e 10 minutos sem enforcá-la”.
Leia também: Personal preso acusado de dopar e estuprar mulher em Manaus vai à audiência de custódia
PUBLICIDADE
Em resposta, Alessandra Campêlo classificou a fala como “patética” e machista. “O patético é que eu nunca vi o senador dizer que ia enforcar um homem por achá-lo insuportável ou qualquer coisa assim. Ele nunca falou isso sobre nenhuma autoridade masculina. Por que só contra as mulheres?”, questionou a deputada em um vídeo publicado no Instagram.
View this post on InstagramPUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Cobranças por posicionamento em caso de violência doméstica
Apesar do discurso em defesa das mulheres, Alessandra Campêlo foi cobrada por internautas por seu silêncio no caso envolvendo Lilian Barbosa Vieira, ex-esposa do presidente da Aleam, Roberto Cidade. Lilian denunciou o deputado por violência psicológica, ameaça e injúria em 17 de outubro de 2024. Segundo a vítima, a primeira agressão ocorreu no Dia dos Pais de 2015, quando foi empurrada contra a parede e enforcada por Cidade. Ela relatou que precisou arranhar o rosto dele para se defender.
PUBLICIDADE
As denúncias se tornaram públicas em 2024, durante o período eleitoral, quando Alessandra apoiava a candidatura de Roberto Cidade à Prefeitura de Manaus. O apoio da deputada ao político levantou questionamentos.