- Foto: Reprodução
Na manhã desta sexta-feira (15), mães de crianças com deficiência (PCDs) e Transtorno do Espectro Autista (TEA) reuniram-se na rua Teresina, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus, em uma manifestação para denunciar a contínua falta de atendimento e terapia para seus filhos em unidade da rede Hapvida.
Com faixas e cartazes em mãos, as mulheres expressaram seu descontentamento com frases como “O Hapvida está tirando o direito de tratamento das crianças autistas e PCDs” e “Tenho 3 anos, sou autista e estou há 8 meses sem terapia”.
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Segundo relatos das mães, a situação atingiu um ponto crítico no qual elas se sentem sem opções, visto que suas crianças estão regredindo tanto na fala quanto no comportamento. Uma das manifestantes descreveu o caso de seu filho, que enfrenta atraso na fala, comportamento aversivo, agressividade e autoflagelação. Ela ressalta que todas as mensalidades estão em dia, porém o serviço esperado do Hapvida não está sendo entregue.
A falta de atendimento adequado não apenas impacta o desenvolvimento das crianças, mas também sobrecarrega as famílias, que se veem lutando contra uma batalha diária em busca de recursos e suporte para seus filhos. As mães enfatizaram a importância vital da terapia e do acompanhamento especializado para garantir o bem-estar e a qualidade de vida das crianças com TEA.
Essa não é a primeira vez que o Hapvida é alvo de críticas por negligenciar o atendimento a esse público vulnerável. As manifestantes exigem uma resposta imediata da empresa diante dessa situação alarmante, que afeta diretamente a vida de inúmeras famílias em Manaus.
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O Portal AM POST procurou a Hapvida, por meio de sua assessoria de imprensa, que respondeu que iria apurar a situação mas até o fechamento desta matéria não enviou esclarecimento. Segue aberto espaço para manifestação.
*Com informações do Radar Amazônico