Pelo menos 800 mil usuários do transporte coletivo amanheceram prejudicados com a paralisação dos rodoviários nesta terça-feira (17) enquanto isso o prefeito de Manaus, Arthur Neto, fez uma postagem em sua rede social reclamando que ele não embarcou de São Paulo pra a capital amazonense pelo finger (sanfona) e sim pela área remota do aeroporto.
No embarque remoto o passageiro sai da sala de embarque para dentro de um ônibus, que lhe deixará na porta da aeronave. Neste método as prioridades são perdidas e o passageiro precisa carregar a mala para subir as escadas.
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No dia em que a cidade administrada pelo prefeito tucano amanheceu um caos, Arthur, demonstrou-se mais preocupado nos tipos de embarque que ele pega do que resolver o pagamento dos reajustes dos rodoviários que estariam atrasados há cerca de oito meses.
Em um dos parágrafos de seu texto, Arthur, diz que falará com a direção da Infraero e dará o troco na situação do aeroporto evidenciando assim seu interesse apenas por questões da cidade que interfiram diretamente em sua vida. “A tal área remota virou um depósito de gente. E vou dar o troco”, escreveu ele.
A postagem foi apagada horas depois de ser postada devido o grande número de de reclamações dos internautas na página do prefeito.
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O ex-deputado estadual Marcelo Ramos (PR) provocou o tucano, em comentário, também nas redes sociais. “[O prefeito] Disse que vai tomar providências junto à Infraero. Acho razoável. Mas o que deve pensar o cidadão que está no T3 sem jetway, sem elevador para cadeirantes e, até mesmo, sem ônibus?”, indagou Marcelo.