Redação AM POST
Stephanie Veiga, filha de servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Silvanilde Ferreira, se mostrou indignada após a justiça conceder habeas corpus ao agente de portaria Caio Claudino de Souza, 25, preso após confessar o assassinato da servidora pública Silvanilde Veiga, que foi achada morta no próprio apartamento em condomínio de luxo, no bairro Ponta Negra, em maio de 2022.
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Em nota divulgada por Stephanie, os familiares da vítima lamentaram a decisão.
O pedido de habeas corpus foi impetrado pelo advogado Samarone Gomes que alegou que as principais provas colhidas nas investigações a defesa ainda não teve acesso.
Conforme Samarone nove meses depois de estar preso Caio ainda não é réu do processo. O Ministério Público já ofereceu a denúncia, porém não foi recebida pela Justiça devido a ausência das provas técnicas no processo.
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“Não consigo aceitar como justa uma decisão que deixa à solta uma pessoa considerada um assassino, colocando em risco a vida de outras pessoas inocentes e de bem que agem dentro da lei, assim como a minha mãe que sofreu tamanha crueldade de forma indefesa”, disse a filha da vítima.
Leia nota na íntegra:
“Recebi na data de hoje, uma notícia inaceitável e é com extrema tristeza e indignação a notícia de que fora concedida a liberdade ao assassino da minha mãe.PUBLICIDADE
Em sua decisão, a Desembargadora alega que o assassino está preso há mais de 10 meses e esse excesso de prazo seria motivo para colocá-lo em liberdade, porém, creio que fora levada a erro pela defesa do acusado, uma vez que o processo só não tem andado em razão dos inúmeros pedidos feitos por esta, alegando não ter como apresentar a resposta à acusação em razão de diligências imprescindíveis. Como podem eles mesmos atrasarem o processo e isso ser argumento para colocar o assassino em liberdade? Onde está de fato a justiça?
Ele praticou um crime bárbaro, por motivo vil – subtrair bens da minha mãe de forma tão cruel – e não pode de nenhuma forma ser considerado alguém apto a estar em liberdade, transitando em meio a pessoas de bem, como se não tivesse cometido um crime hediondo.
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Não consigo aceitar como justa uma decisão que deixa à solta uma pessoa considerada um assassino, colocando em risco a vida de outras pessoas inocentes e de bem que agem dentro da lei, assim como a minha mãe que sofreu tamanha crueldade de forma indefesa”.