A escrevente Thaina Matos Vieira, do 4º Cartório de Notas, localizado na avenida Castelo Branco, bairro Cachoeirinha, zona Sul de Manaus acusou nesta sexta-feira (13) a proprietária do estabelecimento, Patrícia Barros, de comportamento abusivo que culminou em violência. O caso, que veio à tona após o registro de um boletim de ocorrência (BO), levanta questionamentos sobre abusos no ambiente de trabalho em Manaus. A informação foi divulgada pelo Portal CM7.

De acordo com Thaina, o episódio teve início quando ela não conseguiu realizar uma documentação que alegou ser inviável. A dificuldade teria desencadeado uma reação agressiva de Patrícia, que, segundo a denúncia, mostrou comportamentos de superioridade e intimidação perante os funcionários. Durante a discussão, Patrícia teria chamado Thaina de “cretina” e, em um momento de raiva, bateu a porta contra o seio da escrevente, deixando os presentes no local perplexos com a cena de violência.

“Ela tinha me passado um serviço, impossível de ser feito porque não tinha documento, e por eu não ter feito ela me chamou de cretina, de doida, perguntou quem eu achava que eu era, que ela era a dona e era para eu sair do cartório e ficou me intimidando. Quando eu fui sair indagando porque ela estava fazendo aquilo, ela pegou a porta e me agrediu, bateu a porta no meu seio e me empurrou“, contou ao Portal CM7.

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Após o ocorrido, Thaina procurou a delegacia para registrar o B.O, anexando o depoimento de uma testemunha ao processo. Em sua declaração, a escrevente enfatizou a necessidade de justiça e de medidas que garantam um ambiente de trabalho seguro e livre de abusos. Até o momento, Patrícia Barros não se pronunciou publicamente sobre as acusações.

“Tudo que eu estou falando foi registrado pelas câmeras, segunda-feira (16) a delegacia vai fazer a solicitação das imagens“, completou.

O caso segue sob investigação e chama atenção para problemas recorrentes de abuso de autoridade em ambientes corporativos.

A reportagem do Portal AM POST procurou o 4º Cartório de Notas e pediu um posicionamento sobre o caso mas não obteve resposta até o fechamento da matéria. Segue aberto espaço para manifestação.