Redação AM POST
Uma grávida de dois meses, que foi diagnosticada com Covid-19, reclamou do descaso sofrido na Maternidade Ana Braga, localizada zona leste de Manaus, quando sentiu falta de ar em decorrência a doença, na tarde de sexta-feira (14).
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De acordo com a gestante, ela afirma que não foi socorrida, que foi colocada na sala Rosa junto com outras pessoas mesmo contaminada. Na ocasião, ela relatou que a sala não tinha nenhum profissional da saúde prestando atendimento e que ainda chegou a ser praticamente expulsa do local por uma técnica que ouviu sua reclamação e se mostrou estressada.
O marido da vítima foi até a ouvidoria para registrar uma reclamação e foi providenciado o médico, no entanto, eles afirmam que ao invés de resolver a questão da falta de ar, ele foi fazer o exame de toque pra ver se tinha princípio de aborto.
Na unidade foi dito para coletar sangue, urina, fazer ultrassom para ver como estava o bebê e raio-x para ver o pulmão, mas nenhum desses exames foi feito a não ser o de urina.
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O descaso novamente foi registrado a Ouvidoria mas nada foi resolvido e Naiara voltou para casa sentindo fortes dores devido a dificuldade para respirar.
Em nota, a direção da maternidade Ana Braga informou que a paciente não ficou sem assistência enquanto esteve na unidade. Ela recebeu atendimento médico e estava sob acompanhamento da equipe de enfermagem.
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“O obstetra que faz avaliação na sala rosa demorou porque estava atendendo outra paciente mais grave. Por conta dos sintomas gripais relatados, o médico solicitou exames de Raio X de Torax e de laboratório e não viu necessidade de suporte ventilatório. A paciente evadiu-se antes de realizar os exames. Conforme a direção, a demora na realização dos exames foi devido a falta, sem aviso prévio, do técnico de Raio X do plantão e por conta da alta demanda no laboratório”, afirmou a direção da maternidade.