- Foto: Reprodução
Redação AM POST*
Após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) negar o pedido de cassação do deputado estadual Saullo Vianna (PTB), o coronel Amadeu Soares, que é suplente do parlamentar e autor da denúncia que originou o processo, disse que vai recorrer da decisão.
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De acordo com Amadeu Soares a decisão do TRE-AM já era esperada mas agora o caso será levado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. “Lá, a conversa é outra!”, disse o coronel.
O processo que tramitou em segredo de Justiça no Ministério Público Eleitoral (MPE), derrubado pelo TRE-AM, investigava a denúncia de recebimento de doações de fonte vedada na campanha de Saullo Vianna em 2018. O relator do processo, desembargador Jorge Lins, porém, votou contra a cassação do deputado. Os valores não foram revelados pelo TRE, pois o processo correu em segredo de Justiça.
Em 2018, Saullo Vianna foi preso logo após ser eleito deputado estadual, durante investigação pelos crimes de corrupção ativa e passiva, associação criminosa e violação de sigilo funcional com o fornecimento de informação privilegiada de dentro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
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Em fevereiro deste ano, o deputado se tornou um dos alvos da operação “Cachoeira Limpa”, que tem o objetivo de levantar provas que comprovem os crimes de fraude à licitação, peculato, lavagem de dinheiro e de integrar organização criminosa cometidos pelos investigados, que causaram aos cofres públicos do Município de Presidente Figueiredo durante gestão do prefeito Romeiro José Costeira Mendonça (2017 a 2020), que se encerrou em dezembro do ano próximo passado, prejuízo estimado em R$ 23 milhões.
Na época, o deputado disse que “nada foi comprovado” em relação a suposta participação dele em um esquema de fraudes e que já acionou sua equipe jurídica para tomar conhecimento sobre a nova fase da operação.
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*Com informações do AM1