- Foto: Reprodução
Redação AM POST*
A coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Alvorada, Railssa Aguiar de Almeida, 46, recebeu uma honraria na Câmara Municipal de Manaus (CMM) quatro dias antes de ser presa por tráfico de drogas, na última terça-feira (17), juntamente com o marido dela Vanderley Rodrigues Alves, 48, na capital amazonense.
PUBLICIDADE
Na sexta-feira (13), um diploma de Honra ao Mérito foi entregue a Railssa durante solenidade em homenagem ao Dia do Assistente Social, realizada no plenário Adriano Jorge na CMM, proposta pelo vereador Eduardo Assis (Avante).
Vídeo: quatro dias antes de ser presa por tráfico, coordenadora do Cras recebeu homenagem na CMM pic.twitter.com/bB4HOc2SDj
— AM POST (@portalampost) May 20, 2022
PUBLICIDADE
Em suas redes socias, a coordenadora também afirma ser Assistente social do instituto do ex-vereador Sandro Maia, que teve seu mandato cassado, e coleciona fotos com políticos. Ela, inclusive, teve um momento registrado com o presidente da CMM, vereador David Reis (Avante).
PUBLICIDADE
Prisão
De acordo com o delegado Jander Mafra, titular do 10º Distrito Integrado de Polícia (DIP), antes do cumprimento do mandado de prisão, a dupla já havia sido presa em flagrante pelo mesmo crime no ano de 2007.
“Naquele ano, eles foram presos no momento em que iam fazer uma entrega de drogas a uma tripulante de uma embarcação. Na ocasião, foram apreendidos quatro pacotes de cocaína”, disse o delegado.
PUBLICIDADE
Mafra explicou que Railssa e Vanderley estavam respondendo ao processo em liberdade. Após os policiais tomarem conhecimento da decisão judicial em nome do casal, iniciaram as diligências para cumprir o mandado.
“Em posse do mandado, juntamente com a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) centro-sul, conseguimos prender Railssa em seu local de trabalho e, em seguida, efetuamos a prisão de Vanderley, em sua residência, no bairro Alvorada, zona centro-oeste”, contou o titular.
O mandado de prisão foi expedido no dia 13 de abril deste ano, pela 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (Vecute).
Railssa cumprirá 5 anos e 3 meses, e Vanderley, 6 anos e 9 meses de prisão, ambos em regime fechado. Eles foram conduzidos a uma unidade prisional de Manaus.
*Com informações do AM1