- Foto: Divulgação
Redação AM POST*
O ex-governador do Amazonas José Melo, cassado em maio de 2017 por compra de votos na eleição de 2014, e a ex-primeira-dama Edilene Gomes pediram à Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) o benefício concedido aos ex-secretários Afonso Lobo (Fazenda) e Evandro Melo (Administração), de revogação de todas as medidas cautelares.
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De acordo com a defesa do casal, no decorrer da apuração, a Justiça Federal revogou as cautelares de Afonso Lobo e Evandro Melo e não estendeu a medida aos outros réus que estão em condições parecidas.
Em substituição à prisão preventiva do casal decretada pela Justiça Federal do Amazonas no ano de 2017, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), Ney Bello, determinou em 2018 algumas medidas como o pagamento de fiança no valor de 200 salários mínimos para cada um deles, que totalizou R$ 381,6 mil. A Justiça aceitou um imóvel de Edilene avaliado em R$ 350 mil e os R$ 31,6 mil foram pagos pela família de Melo.
Melo e Edilene, conseguiram revogação do uso da tornozeleira eletrônica – uma das restrições impostas ao casal – no último dia 2 de junho por decisão da juíza da 8ª Vara Criminal de Manaus, Patrícia Macêdo de Campos, que em um dos trechos da decisão, usa a justificativa de que o ‘aparelho’ gera certo constrangimento aos envolvidos pois ambos são idosos e ‘vem respondendo ao processo e nunca revelaram intenção de evadirem-se ou mesmo de violar o dispositivo eletrônico’.