Katia Pereira da Silva, uma brasileira de 44 anos, está sob prisão domiciliar em Viareggio, na região da Toscana, após um trágico acidente que resultou na morte de duas jovens alemãs em Lido Camaiore, na quarta-feira (18/9). O incidente, que deixou sete pessoas feridas, gerou uma comoção na comunidade local e na imprensa italiana.
As vítimas fatais foram identificadas como Jasmine Bousnina, de 18 anos, e Elis Donmez, de 17 anos. O atropelamento ocorreu em um momento de grande movimentação no centro da cidade, e a gravidade dos ferimentos resultou na morte das adolescentes, que estavam a passeio na região.
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De acordo com relatos da polícia, Katia alegou não se recordar de nada sobre o acidente, o que levanta questões sobre a sua condição mental e a possibilidade de um evento súbito que tenha levado à perda de controle do veículo. Contudo, exames toxicológicos realizados após o ocorrido resultaram negativos, descartando a influência de substâncias ilícitas ou álcool.
Katia está sendo acusada de duplo homicídio rodoviário e lesões graves, crimes que na Itália podem resultar em penas que variam de 2 a 7 anos de prisão, conforme o artigo 589-bis do Código Penal. O fato de ela ter circulado em uma velocidade superior a 70 km/h em uma área urbana é considerado uma circunstância agravante, o que pode aumentar a severidade da punição.
Além disso, se for comprovado que Katia não prestou socorro às vítimas e fugiu do local após o acidente, a pena pode ser aumentada em até dois terços. No entanto, até o momento, não há informações de que ela tenha se evadido.