
Foto: Reprodução
Notícias do Mundo – A família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, afirma que a jovem permanece desaparecida há mais de 60 horas após sofrer uma queda durante uma trilha em um vulcão na Indonésia. Segundo relatos dos parentes, Juliana foi deixada sozinha pelo guia local e, desde então, não teria recebido qualquer tipo de socorro — o que contraria as informações divulgadas pela embaixada brasileira em Jacarta.
Em vídeo publicado neste domingo (22), a irmã da jovem, Mariana Marins, contestou a versão oficial apresentada pelas autoridades indonésias e pelo Itamaraty. “Não é verdade que levaram comida, água ou agasalho para a Juliana. Os vídeos divulgados pelas equipes de resgate foram forjados para simular um resgate que nunca aconteceu”, declarou.
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De acordo com o pai da jovem, Miguel Marins, Juliana foi abandonada após o guia continuar a trilha sozinho rumo ao cume do vulcão, mesmo após ela sinalizar que precisava parar. “Ele simplesmente disse: ‘então descansa’, e seguiu caminho. Depois disso, ninguém mais voltou. Ela caiu, ficou sozinha e está desaparecida desde então. As autoridades não sabem onde ela está”, contou.
A família diz ainda que o governo brasileiro tem se mostrado omisso diante da situação. “A embaixada não está oferecendo nenhum apoio. Estamos tentando contato com o governo federal e não obtivemos resposta. É inadmissível que uma cidadã brasileira esteja isolada, sem recursos básicos, e as autoridades se mantenham indiferentes”, criticou Mariana.
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O caso tem gerado comoção nas redes sociais, com amigos e parentes pedindo mobilização para pressionar as autoridades por uma operação efetiva de resgate. Até o momento, não há confirmação oficial sobre o paradeiro de Juliana ou sobre as condições em que ela se encontra.
O Ministério das Relações Exteriores ainda não se pronunciou novamente sobre o caso desde a atualização anterior, contestada pela família.