- Abir Sultan/Agência Lusa
Notícias do Mundo – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condicionou a implementação do cessar-fogo com o Hamas à divulgação da lista de reféns a serem libertados. A declaração foi feita neste sábado (18/1) e coloca em dúvida o início do acordo de cessar-fogo, previsto para domingo (19/1).
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O acordo, que foi alcançado após negociações mediadas pelos Estados Unidos, Egito e Catar, prevê três fases. Na primeira fase, 33 israelenses sequestrados pelo Hamas em outubro de 2023 serão devolvidos para Israel, enquanto cerca de mil palestinos presos por forças israelenses serão liberados.
No entanto, Netanyahu afirmou que “não avançaremos com a implementação do acordo até recebermos a lista dos abduzidos a serem libertados, conforme acordado” e que “Israel não tolerará violações no acordo. A única responsabilidade recai sobre o Hamas”.
O Hamas ainda não divulgou a lista de reféns, o que gerou preocupação sobre a implementação do acordo. A estimativa é de que 97 pessoas, entre mortos e vivos, ainda estejam na Faixa de Gaza.
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O cessar-fogo é visto como uma oportunidade para aliviar a tensão na região, mas a exigência de Netanyahu pode atrasar ou até mesmo inviabilizar o acordo. A comunidade internacional aguarda ansiosamente o desfecho dessa crise.