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China realiza manobras militares em Taiwan após posse de presidente separatista

Manobras são ‘forte punição pelos atos separatistas’ no território, anunciou a agência de notícias estatal Xinhua. Ministério da Defesa de Taiwan acusou Pequim de invadir seu espaço aéreo.

  • Por AM POST

  • 24/05/2024 às 16:54

  • Leitura em quatro minutos

China realiza manobras militares em Taiwan após posse de presidente separatista

China realiza manobras militares em Taiwan após posse de presidente separatista – Mapa do Exército de Libertação Popular (ELP) da China para os exercícios em torno de Taiwan, publicado na rede social Weibo em 23 de maio de 2024 – Reprodução

Início das Manobras Militares da China

Na manhã desta quinta-feira (23), a China iniciou dois dias de exercícios militares ao redor da ilha de Taiwan. Esses exercícios foram descritos pela agência de notícias estatal chinesa Xinhua como uma “forte punição pelos atos separatistas” no território.

Contexto Político

Os exercícios militares ocorreram apenas três dias após a posse de Lai Ching-te como o novo presidente de Taiwan, uma ilha que o governo chinês considera parte de seu território. Pequim classificou Lai como um “separatista perigoso” que traria “guerra e declínio” para a ilha.

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O porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, afirmou que “as forças de independência de Taiwan ficarão com as cabeças quebradas e sangue escorrendo após a colisão com a grande… tendência de a China alcançar a unificação completa”.

Reação de Taiwan

Durante as manobras chinesas, o Ministério da Defesa de Taiwan relatou que 28 aviões militares de Pequim cruzaram o Estreito de Taiwan, caracterizando uma invasão do espaço aéreo taiwanês. No entanto, a China negou essas alegações.

Objetivos dos Exercícios Militares

Segundo a Xinhua, o porta-voz militar Li Xi explicou que os exercícios se concentraram em “patrulha conjunta de prontidão para combate marítimo e aéreo, apreensão conjunta do controle abrangente do campo de batalha e ataques de precisão conjuntos em alvos chave”. Li adicionou que os exercícios envolvem “patrulha de embarcações e aviões se aproximando de áreas ao redor da ilha de Taiwan e operações integradas dentro e fora da cadeia de ilhas para testar as capacidades conjuntas de combate real das forças do comando”.

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China realiza manobras militares em Taiwan

China realiza manobras militares em Taiwan – Navio militar chinês a noroeste da Ilha Pengjia, na costa norte de Taiwan, em 23 de maio de 2024. — Foto: Guarda Costeira de Taiwan / via AFP Photo

 

Advertências e Provações

Li destacou que os exercícios também serviriam como “forte punição pelos atos separatistas das forças da ‘independência de Taiwan’ e um aviso severo contra a interferência e provocação por forças externas”. A Xinhua informou que as manobras ocorreriam também ao redor das ilhas de Kinmen, Matsu, Wuqiu e Dongyin.

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Resposta de Taiwan

O Ministério da Defesa de Taiwan condenou “firmemente as ações e provocações irracionais que minam a paz e a estabilidade regionais”. “Mobilizamos forças marítimas, aéreas e terrestres para responder e defender a liberdade, democracia e soberania” da ilha, declararam as autoridades taiwanesas.

Em seu discurso de posse, Lai pediu à China para interromper “a intimidação política e militar contra Taiwan” e “manter a paz e estabilidade”.

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Antecedentes Históricos

A última vez que a China anunciou exercícios militares semelhantes ao redor de Taiwan foi em agosto, durante uma escala de Lai nos Estados Unidos, em uma viagem ao Paraguai. Naquela ocasião, a imprensa estatal chinesa indicou que o objetivo das manobras era testar a capacidade do Exército de “tomar o controle de espaços aéreos e marítimos” e de lutar “em condições de combate reais”.

Impacto Global

Tanto Lai quanto sua antecessora, Tsai Ing-wen, defenderam firmemente o modelo democrático da ilha contra Pequim, que respondeu com um aumento da pressão política e militar contra Taipé. Embora Taiwan tenha pouco reconhecimento diplomático internacional, a ilha se tornou um ator fundamental na economia global, especialmente na fabricação de tecnologia e semicondutores.

Além disso, o estreito que separa Taiwan da China continental é uma das principais rotas do comércio marítimo internacional, por onde passam mais de 50% dos contêineres transportados no mundo.

Redação Site On

Fonte: G1

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