- (Foto: Divulgação)
Os Estados Unidos estão avaliando a possibilidade de impor sanções contra autoridades brasileiras, incluindo membros do Judiciário e do governo federal. De acordo com informações divulgadas na imprensa, mais de uma dezena de autoridades poderiam ser afetadas pela medida, que estaria sendo discutida por assessores do presidente Donald Trump.
Entre os principais alvos das possíveis sanções está o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O plano prevê um prazo de 120 dias para que o Departamento de Estado americano identifique outras figuras envolvidas em decisões relacionadas à remoção de perfis em redes sociais nos EUA.
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Caso as sanções sejam efetivadas, elas poderão abranger ministros da 1ª Turma do STF, juízes auxiliares, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e delegados da Polícia Federal que participaram de investigações baseadas em determinações de Moraes. O governo norte-americano argumenta que tais ações configuram possíveis violações de direitos humanos e abuso de poder.
A estratégia da Casa Branca inclui acompanhar a reação das autoridades brasileiras diante de uma eventual implementação dessas medidas. Nos bastidores, membros do STF afirmam que não pretendem alterar suas decisões, defendendo que suas ações visam conter abusos no uso da liberdade de expressão.
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O texto das sanções, elaborado por assessores de Trump, ainda passará por revisão e poderá sofrer ajustes antes de uma decisão final. Um dos defensores da proposta é o bilionário Elon Musk, dono da plataforma X e atual chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA. Musk teria sugerido a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, o que resultaria na revogação de seu visto para os Estados Unidos e na proibição de transações comerciais no país.