- (Foto: Divulgação Reuters)
Notícias do Mundo – Israel enfrenta uma onda de preocupação interna nesta sexta-feira (13/06), com cidadãos estocando suprimentos essenciais após ataques militares israelenses contra alvos no Irã.
Em resposta, o governo declarou estado de emergência, preparando-se para possíveis retaliações do país persa.
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De acordo com informações internacionais, em Jerusalém, as prateleiras dos supermercados têm esvaziado rapidamente, enquanto pessoas compram grandes quantidades de comida e água.
O alerta começou por volta das 3h da manhã local (21h de quinta-feira em Brasília), acompanhado por sirenes e mensagens telefônicas que avisavam sobre uma “ameaça significativa”. Os moradores foram orientados a permanecer próximos a abrigos.
Hospitais em Israel estão liberando pacientes considerados estáveis para liberar espaço e os serviços de emergência intensificam campanhas de doação e transfusão de sangue. Na Cisjordânia, as autoridades impuseram um lockdown completo até que a situação se normalize.
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Israel lançou ataques coordenados durante a madrugada contra instalações e lideranças iranianas. Segundo a mídia estatal do Irã, o comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami, e o ex-chefe da agência nuclear, Fereydoon Abbasi, foram mortos.
A perda de Salami representa um golpe estratégico relevante para o Irã, já que a Guarda Revolucionária é uma força central militar e política intimamente ligada ao aiatolá Ali Khamenei.
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Em resposta, Khamenei advertiu que Israel “preparou para si um destino amargo”. O porta-voz militar iraniano afirmou que Estados Unidos e Israel pagarão um “preço alto” por essa ofensiva.
Impacto Regional: Espaço Aéreo Fechado e Incertezas
O Irã fechou seu espaço aéreo e vários voos para o país e regiões vizinhas foram cancelados, especialmente no Catar e Iraque. Companhias aéreas evitam rotas sobre o Iraque devido à instabilidade.
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Grupos paramilitares apoiados pelo Irã alertam que qualquer ataque ao país poderá transformar bases americanas na região em alvos legítimos.
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Enquanto isso, o governo do Iraque tenta negociar com essas facções para evitar uma escalada do conflito que poderia envolver seu território.