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Notícias do Mundo – Na noite da última quinta-feira (13), quatro carros da montadora norte-americana Tesla foram incendiados em Berlim, na Alemanha. A polícia local afirmou que não descarta um “motivo político” para os ataques, dada a crescente polêmica em torno do CEO da empresa, Elon Musk. O bilionário tem sido alvo de críticas na Alemanha, especialmente por seu apoio ao partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) durante a recente campanha eleitoral.
De acordo com as autoridades, os incêndios ocorreram durante a madrugada, com cerca de meia hora de intervalo, em dois distritos distantes um do outro. Testemunhas relataram que os veículos elétricos da marca estavam em chamas, e pouco depois a polícia foi informada sobre um outro caso semelhante. Ao todo, quatro Teslas foram completamente destruídos ou tornaram-se inúteis, enquanto outros cinco veículos estacionados próximos também sofreram danos.
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Os bombeiros foram rapidamente acionados e conseguiram controlar as chamas, evitando que o fogo se alastrasse para outros carros e construções. Felizmente, ninguém ficou ferido nos incidentes. A investigação está em andamento, e as autoridades analisam imagens de câmeras de segurança na tentativa de identificar possíveis suspeitos.
Essa nova onda de ataques ocorre em um contexto de crescente hostilidade contra a Tesla na Europa. A empresa já havia sido alvo de incêndios criminosos na França, e vários episódios semelhantes foram registrados na Alemanha nos últimos meses. Na véspera do Ano Novo, carros da Tesla também foram incendiados em Berlim, e em fevereiro, um caso semelhante ocorreu em Dresden. Além disso, no início de março, a vitrine de uma loja da Tesla foi vandalizada com tinta no centro da capital alemã.
A polêmica envolvendo Elon Musk intensificou-se na Alemanha devido à sua suposta tentativa de influenciar as eleições legislativas do país. O empresário manifestou apoio público à AfD, partido de extrema direita que obteve mais de 20% dos votos e terminou em segundo lugar na disputa eleitoral. Sua postura tem sido amplamente criticada por setores políticos e sociais do país.