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Segurança da Copa morre após cair do estádio Lusail, no Catar

As autoridades do Catar também investigam a morte de um filipino em um acidente de trabalho no campo-base da Arábia Saudita no início do torneio.

  • Por AM POST

  • 16/12/2022 às 07:14

  • Atualizado em 16/12/2022 às 07:16

  • Leitura em dois minutos

Redação AM POST

Um agente de segurança morreu por uma “queda grave” durante seu turno de trabalho no estádio Lusail, palco da final da Copa do Mundo do Catar — anunciou o comitê organizador em um comunicado divulgado nesta quarta-feira (14).

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Identificado como John Njau Kibue, o homem, cuja nacionalidade não foi especificada, caiu no sábado e morreu na terça-feira (13), “depois de três dias sob cuidados intensivos”, disse o comitê.

“Equipes médicas do estádio foram imediatamente para o local, e ele foi levado de ambulância para a unidade de terapia intensiva do Hospital Hamad” em Doha, acrescentaram os organizadores.

A comissão afirmou que “a investigação sobre as circunstâncias da [sua] queda é prioridade e [que] serão dadas mais informações sobre os resultados [da investigação]”.

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“Também vamos garantir que sua família receba todo o dinheiro que lhe é devido”, encerrou o comitê.

Outros casos

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As autoridades do Catar também investigam a morte de um filipino em um acidente de trabalho no campo-base da Arábia Saudita no início do torneio.

Desde que foi escolhido para sediar a Copa do Mundo, em dezembro de 2010, o pequeno emirado do Golfo recebeu críticas pelas condições de trabalho e de vida de centenas de milhares de trabalhadores migrantes procedentes da Ásia e da África.

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Doha afirma que fez reformas inéditas no Código Trabalhista, aplaudidas pelas organizações sindicais, que, no entanto, pedem uma aplicação mais rigorosa do mesmo.

O total de mortes em acidentes de trabalho durante os preparativos para o Mundial ainda é incerto. O governo diz que 414 pessoas morreram entre 2014 e 2020, já as ONGs relatam milhares de mortos desde 2010.

O comitê identificou “3 mortes relacionadas ao trabalho e 37 mortes não relacionadas ao trabalho”.

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