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Sete países europeus exigem transparência nas eleições venezuelanas

O objetivo é assegurar a clareza no processo eleitoral do país.

Por Hugo Guimarães

04/08/2024 às 14:48

Foto: Reprodução/X

Governos de sete países da União Europeia (UE) manifestaram, neste sábado (3), sua preocupação com a condução das eleições presidenciais na Venezuela, pedindo que as autoridades do país sul-americano publiquem rapidamente todos os registros eleitorais. A medida visa assegurar a transparência do processo, em meio a acusações de fraude por parte da oposição ao governo de Nicolás Maduro.

Os países que emitiram o pedido conjunto foram Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda, Polônia e Portugal. Em uma declaração divulgada pelo governo italiano, esses países expressaram “forte preocupação” com a situação na Venezuela. O grupo europeu segue a linha de outros países que já se pronunciaram sobre o tema, como Brasil, Colômbia e México, que na quinta-feira (1) solicitaram que as autoridades venezuelanas “avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação”.

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Enquanto cresce a pressão internacional, ao menos quatro países latino-americanos, além dos Estados Unidos, reconheceram publicamente Edmundo González Urrutia como o presidente eleito da Venezuela. O Peru foi o primeiro a reconhecer a vitória de González, seguido por Estados Unidos, Uruguai, Equador, Costa Rica e Panamá. A Argentina inicialmente declarou apoio a González, mas posteriormente recuou.

Por outro lado, países como Cuba, Nicarágua, Rússia, China e Honduras apoiaram a reeleição de Nicolás Maduro, que foi anunciada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) após a votação do último domingo (28). Segundo o CNE, presidido por Elvis Amoroso, um aliado de Maduro, o ditador teria obtido 52% dos votos, enquanto González teria recebido 43%, com 97% das urnas apuradas.

Contudo, o regime chavista ainda não apresentou as atas eleitorais que comprovariam esses números, apesar da crescente pressão internacional. O governo venezuelano alegou ter sido alvo de um ataque hacker, que teria “dificultado a apresentação dos resultados discriminados por zona eleitoral e mesa de votação”. Maduro chegou a afirmar que o bilionário Elon Musk estaria por trás da ação.

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A oposição, por sua vez, declarou ter obtido acesso a esses documentos e publicou as atas em um site, alegando que González teria vencido as eleições com 67% dos votos, com 80% das mesas de votação contabilizadas. Uma projeção realizada por pesquisadores brasileiros, com base em atas coletadas por uma ONG venezuelana, indicou um resultado semelhante ao divulgado pela oposição, com 66% dos votos para González e 33% para Maduro.

Redação AM POST

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