Foto: Reuters
O ex-presidente Donald Trump declarou que está “OK” com a possibilidade de cumprir uma pena de prisão ou prisão domiciliar após ser condenado por 34 acusações criminais de falsificação de registros comerciais. Em entrevista à Fox News, exibida neste domingo (2), Trump respondeu com tranquilidade às perguntas sobre as possíveis punições que enfrenta.
“Estou bem com isso”, disse Trump, ao ser questionado sobre a possibilidade de ser preso. “Outro dia vi um dos meus advogados na televisão dizendo: ‘Ah, não, você não quer fazer isso com o presidente’. Eu disse: você não implora por nada.”
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No entanto, Trump expressou dúvidas sobre a aceitação pública de sua potencial prisão. “Não creio que o público apoiaria isso. Não tenho certeza se o público aceitaria isso. Em certo momento, há um ponto de ruptura.”
Esses comentários foram feitos poucos dias após um júri de Nova York considerá-lo culpado de todas as 34 acusações de fraude, tornando-o o primeiro ex-presidente dos EUA a ser condenado por um crime e o primeiro candidato presidencial de um grande partido a ser condenado em meio a uma campanha para a Casa Branca.
O juiz Juan Merchan marcou a sentença de Trump para o dia 11 de julho. Merchan pode condenar Trump a liberdade condicional ou até 4 anos de prisão estadual por cada acusação, com um máximo de 20 anos. Por enquanto, Trump permanece em liberdade enquanto aguarda a sentença.
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Na entrevista, Trump reiterou sua inocência e criticou os envolvidos em sua condenação, chamando-os de “doentes”. “Estou lutando pela Constituição”, afirmou, destacando que o julgamento foi “mais difícil” para sua família do que para ele próprio.
Falando sobre sua esposa, a ex-primeira-dama Melania Trump, o ex-presidente comentou que “ela está bem, mas acho que é muito difícil para ela. Quero dizer, ela está bem. Mas é… você sabe, ela tem que ler toda essa porcaria”.
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Quando questionado sobre a possibilidade de buscar vingança política caso vença as eleições presidenciais de 2024, Trump afirmou que, embora o simples sucesso pareça “lindo”, é “terrivelmente difícil quando se vê o que eles fizeram”. Ele acrescentou que, apesar de tudo, acredita que o país pode se unir.
Redação AM POST
