Na terça-feira, 6, a Rússia acusou a Ucrânia de ter realizado uma ofensiva em seu território, especificamente na cidade fronteiriça de Kursk. Este evento marca a primeira ofensiva terrestre em solo russo desde o início da guerra, sob a liderança de Volodymyr Zelensky. De acordo com o chefe do Estado-Maior da Rússia, Valery Gerasimov, mais de mil soldados ucranianos participaram do ataque, que também contou com o apoio de artilharia aérea.
As consequências do ataque foram severas. As forças ucranianas sofreram aproximadamente 260 baixas, além de perderem 50 veículos blindados e diversos drones abatidos, segundo informações do general Gerasimov. O Ministério da Saúde russo reportou cinco mortes durante a ação e mais de 31 feridos, incluindo seis crianças.
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⏯️ Ucrânia realiza ataque em território russo e deixa mortos e feridos
As Forças Armadas da Ucrânia atacaram Kursk, Rússia, na terça (6/8), matando três pessoas e ferindo 24. A Rússia declarou estado de emergência e os ataques continuaram na quarta (7). A ofensiva aérea causou… pic.twitter.com/2FkaFNvRE6
— AM POST (@portalampost) August 7, 2024
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A resposta russa foi rápida e contundente. O general Valery Gerasimov anunciou que a ofensiva foi interrompida pelas forças russas na quarta-feira, 7. Em uma reunião com a cúpula militar da Rússia, o presidente Vladimir Putin classificou a ação como “uma provocação em larga escala”. Putin acusou os militares ucranianos de disparar de forma indiscriminada contra prédios civis, casas residenciais e ambulâncias na região, aumentando a gravidade da situação.
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Após o ataque, autoridades da Rússia declararam estado de emergência.
Até o momento, Kiev não se pronunciou sobre o ataque, deixando a comunidade internacional em alerta sobre os desdobramentos deste evento.